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Morre brigadista que queimou 80% do corpo combatendo incêndio em parque nacional

Welington Fernando Peres Silva, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) , morreu nesta terça-feira (1), aos 41

Morre brigadista que queimou 80% do corpo combatendo incêndio em parque nacional
Morre brigadista que queimou 80% do corpo combatendo incêndio em parque nacional

Redação Publicado em 02/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h08


Servidor do ICMBio, brigadista Welington Fernando Peres Silva tinha 41 anos e ficou ferido combatendo incêndio no Parque Nacional das Emas

Welington Fernando Peres Silva, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) , morreu nesta terça-feira (1), aos 41 anos, após ter 80% do corpo queimado enquanto combatia o incêndio florestal que consumia a biodiversidade do Parque Nacional das Emas em 21 de Agosto.

A morte foi confirmada pela Associação Nacional dos Servidores de Meio Ambiente (Ascema). Segundo o grupo, Welington era instrutor de combate a incêndios, “foi um exemplo de servidor público, querido por todos os colegas”.

Segundo o G1, a mata onde o brigadista Wellington foi ferido passará por perícia de técnicos do Corpo de Bombeiros, em Chapadão do Céu, na região sudoeste de Goiás.

De acordo com o diretor do Parque Nacional das Emas, Marcos Cunha, o local está isolado e a perícia foi solicitada com o objetivo de apontar as circunstâncias do acidente. O trabalho deve ser realizado ainda nesta semana.

“O local onde aconteceu o acidente é um área de brejo, bastante preservada. Tanto que o primeiro socorro foi feito pelos próprios colegas que estavam no local. Depois foram de encontro a uma ambulância que levou ele para o primeiro hospital”, disse, ao G1.

Wellington era servidor do ICMBio há 11 anos. Durante um incêndio que ameaçava atingir o parque, ele teve queimaduras pelo corpo quando ajudava a combater o fogo. Em estado grave, ele foi transferido por um helicóptero dos bombeiros de Chapadão do Céu para o Hospital Estadual Governador de Otávio Lage (Hugol), em Goiânia, mas não resistiu.

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Agência O Globo
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