A reintegração de posse da favela Brejo Alegre que terminou em confusão na última terça-feira (10), cumpre uma determinação da juíza Tatiana Viana. Os
Redação Publicado em 12/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h05
A reintegração de posse da favela Brejo Alegre que terminou em confusão na última terça-feira (10), cumpre uma determinação da juíza Tatiana Viana. Os moradores terão até o final de agosto para deixar a área.
De acordo com o que foi apurado pela reportagem do Bom Dia, são cerca de 60 famílias que vivem na favela.
A secretária de Habitação de Rio Preto, Fabiana Zanchetta, destacou que os moradores precisam buscar alternativas desde já para solucionar o impasse. “A primeira alternativa será essas famílias retornarem aos seus locais de origem. Dentro das possibilidades estaremos fazendo a nossa parte”, destacou.
Outra alternativa é colocar essas famílias nos vários programas habitacionais, mas pelo menos no momento não existe nada concreto sobre essa possibilidade.
A questão das favelas em Rio Preto chama a atenção da população, e certamente vem preocupando as autoridades municipais.
Além do grave problema envolvendo os moradores da favela Brejo Alegre, existe também uma outra preocupação que é a favela da Vila Itália, que atualmente conta com 300 barracos, sendo que em 2016 esse número era pelo menos seis veze menor.
De acordo com as autoridades, já existe uma ordem de reintegração também dessa área da Vila Itália, sendo que o local já conta inclusive com lideranças representativas que prometem lutar pela manutenção dos barracos até que a administração pública municipal consiga moradias para todas as famílias envolvidas.
A chegada dessas famílias que vêm de outras cidades e até mesmo de outros estados mostra um crescimento desordenado de Rio Preto, tanto que até poucos anos atrás a cidade se orgulhava de não ter favelas, e hoje já tem duas grandes comunidades que crescem a cada dia.
O promotor Sérgio Clementino destaca que a decisão judicial que determina prazo para a retirada dessas famílias precisa ser cumprida, mas destaca também a importância do lado humanitário da questão. “A decisão da Justiça precisa ser cumprida, mas cabe ao município buscar soluções para acolher essas famílias”, finaliza o promotor.
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