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Moradores reclamam da falta de médicos na região de Rio Preto

Moradores de cidades da região de São José do Rio Preto (SP) estão com dificuldades para conseguir consultas médicas. Em Potirendaba (SP), a população se

Moradores reclamam da falta de médicos na região de Rio Preto
Moradores reclamam da falta de médicos na região de Rio Preto

Redação Publicado em 10/12/2016, às 00h00 - Atualizado às 12h22


Pacientes alegam que não conseguem marcar consultas.
Prefeituras de duas cidades dizem que não faltam médicos.

Moradores de cidades da região de São José do Rio Preto (SP) estão com dificuldades para conseguir consultas médicas. Em Potirendaba (SP), a população se queixa da falta de especialistas em todas as cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS). Em Tabapuã (SP), também está difícil conseguir atendimento, segundo os moradores.

Quem procura uma consulta em Potirendaba com ginecologistas, ortopedistas ou cardiologistas, não consegue encontra-los. Na UBS do centro da cidade só dois clínicos gerais estão fazendo atendimento, dizem moradores.

A alternativa de quem não encontra os médicos é ir até Rio Preto. No entanto, se já não bastasse a falta de especialistas há, ainda, a demora para conseguir o encaminhamento para outras cidades.

Gildo Loureiro conta que tem o pedido de três exames, mas nenhuma consulta ainda foi marcada por falta de guia. “A gente pede para o médico dar as guias, encaminha para Rio Preto, mas não marca”, disse.

Em nota, a Prefeitura de Potirendaba disse que não há falta de médicos e que o Hospital atende 24 horas com seis especialistas. Já os postos de saúde atendem com dois ginecologistas.

Outra cidade em que os pacientes enfrentam problemas é Tabapuã. Lá, apenas um dos oito médicos contratados está atendendo. Eles alegam que estão há três meses sem receber da prefeitura. Quem precisa de um atendimento com urgência precisa ser encaminhado para Catanduva (SP).

“Eu venho aqui pra fazer curativo. Qualquer coisa que eu preciso, tenho que ir pra Catanduva”, explicou Leandro Sheliga, que está com uma perna quebrada. Ele ainda reclama da falta de remédios nas unidades de saúde.

O secretário de Saúde de Tabapuã, Márcio Meira, disse que não falta remédios, mas que a prefeitura ainda aguarda o repasse de verba do governo federal para pagar os médicos. “Os repasses não estão acontecendo como têm que acontecer e estamos com a folha dos médicos atrasada. Ontem repassamos os salários de setembro. E estamos esperando os outros repasses chegarem pra ver se até o fim do mês sai outubro e novembro.”

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