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Moradores de rua de São Paulo têm idade média de 41,7 anos e 70,8% são pretos ou pardos, diz censo da Prefeitura; Mooca e Sé concentram maioria dos sem-teto

O novo Censo da População de Rua de São Paulo, divulgado neste domingo (24) pelo Fantástico, da TV Globo, com exclusividade, aponta que o perfil majoritário

Moradores de rua de São Paulo têm idade média de 41,7 anos e 70,8% são pretos ou pardos, diz censo da Prefeitura; Mooca e Sé concentram maioria dos sem-teto
Moradores de rua de São Paulo têm idade média de 41,7 anos e 70,8% são pretos ou pardos, diz censo da Prefeitura; Mooca e Sé concentram maioria dos sem-teto

Redação Publicado em 24/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h12


O novo Censo da População de Rua de São Paulo, divulgado neste domingo (24) pelo Fantástico, da TV Globo, com exclusividade, aponta que o perfil majoritário das quase 32 mil pessoas que estão atualmente nas ruas da capital paulista é de homens com idade economicamente ativa média de 41,7 anos e 70,8% deles são pretos ou pardos.

Conforme mostrado pelo Fantástico, o número de pessoas vivendo nas ruas da cidade cresceu mais de 31% em relação a 2019, quando o total na rua era de 24,3 mil. O contingente total da população de rua da cidade é maior que a população de 69,6% dos municípios do próprio estado de SP.

Do total da população de rua, 39,2% das pessoas são naturais da própria cidade de São Paulo, 19,86% são de outras cidades do estado de São Paulo e 40,94% são naturais de outros estados do Brasil, como Bahia (8,47%), Minas Gerais (5,44%) e Pernambuco (5,28%).

De acordo com o instituto Qualitest, que fez o levantamento, os distritos pertencentes à Subprefeitura da Mooca registraram o maior aumento de concentração de pessoas em situação de rua na cidade nos últimos dois anos. Em 2019, havia 1.419 pessoas na região e, agora, há 2.254. Crescimento de 170% em apenas dois anos.

Já na região da Subprefeitura da Sé, o aumento em números absolutos foi de 973 pessoas.

“Os motivos de a população de rua se concentrar em sua maioria nos bairros ao redor da área central permanecem inalterados, ou seja, estão relacionados a fatores como mobilidade, trabalho e facilidade de alimentação”, disse um comunicado divulgado nesta segunda (24) pela gestão municipal.

Em dois anos, o crescimento numérico de moradores de rua da cidade foi de 7.540 pessoas, maior que o número total de moradores em situação de rua encontrado no município do Rio de Janeiro em 2020, que era de 7.272 pessoas.

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G1

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