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Moradores de casas interditadas esperam indenização há mais de 3 anos de construtora após deslizamento na Zona Leste de SP

Em setembro de 2018, uma obra para construir um prédio derrubou um muro de arrimo de um barranco em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, e derrubou quatro

Moradores de casas interditadas esperam indenização há mais de 3 anos de construtora após deslizamento na Zona Leste de SP
Moradores de casas interditadas esperam indenização há mais de 3 anos de construtora após deslizamento na Zona Leste de SP

Redação Publicado em 11/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 14h05


Em setembro de 2018, uma obra para construir um prédio derrubou um muro de arrimo de um barranco em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, e derrubou quatro casas. Desde então, as famílias tentam receber uma indenização da construtora responsável.

Durante esse período, as rachaduras nos imóveis na Rua Eusébio Bento Barbosa aumentaram. E, em dias de chuva, ameaçam deslizar.

A construtora paga auxílio-aluguel para três das quatro casas que estão interditadas. Os moradores do imóvel maior, não recebem o benefício, pois acionaram a Justiça.

O gerente de tecnologia de informação José Vieira de Sá Júnior morava no imóvel em 2018, com a mãe que morreu, sem que o problema fosse resolvido, quando teve que sair às pressas.

“Está cada vez pior, eu tenho vindo diariamente aqui no imóvel acompanhar, pois está abandonado há quase 4 anos, e tenho percebido que as rachaduras estão aumentando a cada dia. Isso preocupa tanto a mim quanto aos vizinhos”, disse. Ele estava morando de favor na casa de um irmão.

O advogado Felipe Alves, que defende seu José, diz que seu cliente ainda não recebe o auxílio-aluguel. “A construtora já foi condenada a pagar o auxílio-aluguel para seu José e a família. Agora nós estamos cobrando que saia de imediato. A cada decisão proferida pelo juiz, a construtora vai entrando com novos recursos”, afirmou.

No fim de 2020, a Prefeitura de São Paulo disse que intimou a construtora a fazer uma nova contenção no barranco e multou a empresa porque a obra não tinha alvará.

Desde o fim de semana, a reportagem tenta contato com as construtoras envolvidas que hoje se chamam Up e Nipon, mas não obteve um retorno.

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G1

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