Uma missão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai inspecionar empresas envolvidas em pesquisas de vacinas para o combate à covid-19. Entre
Redação Publicado em 13/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h15
Uma missão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai inspecionar empresas envolvidas em pesquisas de vacinas para o combate à covid-19. Entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, representantes da agência reguladora vão avaliar as condições dos laboratórios da Sinovac e da Wuxi Biologics.
A viagem tem como objetivo analisar se as empresas cumprem os requisitos necessários para o registro de vacinas caso as pesquisas em desenvolvimento indiquem a eficácia e os responsáveis queiram comercializar os remédios no Brasil.
A Sinovac desenvolve a vacina Coronavac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. No mês passado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a aquisição de 46 milhões de doses. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo federal não iria comprar a “vacina chinesa” que ainda não possuía eficácia garantida.
Nesta semana, a Anvisa anunciou a interrupção dos testes com a Coronavac alegando a existência de um evento adverso, no caso a morte de um voluntário no estudo. Contudo, o Instituto Butantan afirmou que o falecimento não teve relação com a vacina, o que gerou reações de políticos e pesquisadores sobre a atuação da Anvisa. Os testes tiveram a retomada autorizada pela Anvisa ontem (11).
A Wuxi Biologics produz insumos para a vacina de Oxford, nome dado para o tratamento que também está em fase de testes e é desenvolvido por um consórcio formado pela instituição de ensino britânica e pelo laboratório Astrazeneca. O governo brasileiro, mesmo antes da conclusão das pesquisas e comprovação da eficácia, firmou acordo com o grupo responsável para adquirir insumos para a fabricação da vacina no país, tarefa que ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na semana passada, a Fiocruz informou que submeterá à Anvisa documentos para a avaliação dos testes realizados pela Astrazeneca e pela equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford envolvida no desenvolvimento da vacina. A expectativa da Fiocruz é começar a produzir doses da vacina em janeiro do ano que vem.
.
.
.
Agência Brasil
Leia também
Mercadão de SP passará por nova reforma; veja as principais mudanças
Justiça de SP amplia lista de medidas protetivas contra filho de Lula após pedido da ex-mulher; entenda
'Twitter Files': AGU cobra providências do STF sobre vazamento de decisões judiciais
PF investiga invasão ao sistema de pagamentos do governo federal
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
Homem morre após cair de prédio durante operação policial no Centro de São Paulo
Brasil garante representação na canoagem velocidade em Paris
'Twitter Files': AGU cobra providências do STF sobre vazamento de decisões judiciais
Morte em aeroporto faz companhia aérea suspender temporiariamente o serviço prestado; entenda
São Paulo recebe cinema itinerante movido a bicicletas