Neste momento, Elcio Franco, secretário executivo, Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos e Francieli
Redação Publicado em 27/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 19h38
Neste momento, Elcio Franco, secretário executivo, Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos e Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, participam de entrevista online para atualizar o balanço de entrega de medicamentos e insumos estratégicos para o combate à covid-19.
O aumento de casos e óbitos de covid-19 no Brasil entre 8 e 21 de novembro ainda não pode ser chamado de segunda onda, mas deve servir de alerta para reforçar o sistema de saúde, avalia o Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que foi atualizado ontem (26) com os dados das semanas epidemiológicas 46 e 47. O texto pede atenção na análise dos dados, já que as semanas estudadas sucedem um período em que houve defasagem nos registros, no contexto dos ataques cibernéticos sofridos por órgãos federais.
“Ainda não se pode afirmar que o Brasil vive uma segunda onda da pandemia, mas a inversão da tendência de redução desses indicadores [de casos e óbitos] deve servir como alerta para todo o sistema de saúde, no sentido de reforçar a infraestrutura hospitalar e intensificar ações de atenção primária integrada à vigilância”, afirma o boletim, que reitera a importância de combinar o distanciamento social à realização de testes para a identificação ativa de casos e contatos, com isolamento dos casos e quarentena dos contatos.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou hoje (26) que recursos remanescentes para o enfrentamento da pandemia de covid-19 serão aplicados em leitos e no programa de imunização.
O titular do Ministério da Saúde informou que se reuniu com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para discutir a aplicação dos recursos remanescentes na pasta para ações relacionadas à pandemia, montante na casa dos R$ 6 bilhões.
O valor deverá ser investido em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por meio de repasse a estados e municípios com vistas a manter leitos abertos, adiantando recursos de custeio de parte da estrutura que seriam repassados em 2021.
Estudo realizado por professores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) comprovou que pacientes que morreram em decorrência do novo coronavírus (covid-19) desenvolveram fibrose nos pulmões. O estudo apurou também que os pacientes que se recuperarem e sobreviverem à covid-19 provavelmente vão ter essa sequela pulmonar.
“A pessoa vai ter alta, mas o pulmão vai ficar com essa fibrose. Isso não volta atrás. Vai ficar com um pouco de sequela e a sequela vai ser tanto maior quanto mais grave for a doença”, disse hoje (26) à Agência Brasil a professora da PUCPR Lucia de Noronha, que participou do projeto.
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AGENCIA BRASIL
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