Diário de São Paulo
Siga-nos

Menina encontrada enterrada no quintal de casa morreu por asfixia após abuso sexual, diz polícia

Há mais de uma pessoa envolvida na morte e ocultamento do corpo de Alanna Ludmila, 10 anos, que foi encontrada nesta sexta-feira(3) enterrada no quintal da

Menina encontrada enterrada no quintal de casa morreu por asfixia após abuso sexual, diz polícia
Menina encontrada enterrada no quintal de casa morreu por asfixia após abuso sexual, diz polícia

Redação Publicado em 04/11/2017, às 00h00 - Atualizado às 13h02


Mais de uma pessoa está envolvida na morte de menina

Há mais de uma pessoa envolvida na morte e ocultamento do corpo de Alanna Ludmila, 10 anos, que foi encontrada nesta sexta-feira(3) enterrada no quintal da própria casa no Maranhão. A informação confirmada pelo delegado da Delegacia de Homicídios, Arthur Benazzi, indica que a pessoa que matou a menina não agiu sozinha. “Durante a execução do crime, a gente ainda não pode precisar, mas o ocultamento do cadáver com certeza não. Isso a gente afirma que não”, declarou.

O delegado também informou que todas as informações indicam que o assassino era conhecido da vítima. “Eles seguem um padrão de abuso sexual praticado normalmente por pessoas próximas, mas também pode ser praticado por algum terceiro que tivesse mantido algum contato preliminar com ela. No caso dessa vítima, a Alanna, ela estava com as mãos amarradas para trás e havia um saco na cabeça. Isso sugere, num primeiro momento, que a pessoa que planejou o crime é conhecida da vítima e ela fazia isso para que evite ser denunciado”, afirmou o delegado.

Antes do corpo ser achado, vizinhos e parentes trabalhavam juntos para encontrar a menina. Para Soraia Lopes, vizinha da vítima, todos sentiram o que aconteceu. “A gente acompanhou e infelizmente, foi um fim triste. A gente está muito abalado com tudo isso”, confessou Soraia.

Alanna Ludmilla, de 10 anos, estava desparecida desde a quarta-feira (1º). (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Alanna Ludmilla, de 10 anos, estava desparecida desde a quarta-feira (1º). (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Sobre o caso, já foram ouvidos a mãe, Jaciane Borges; o pai da meniina, Clayton dos Santos e o ex-padrasto Robert Serejo. Até o corpos serem encontrados todas as suspeitas caíam sobre Robert Serejo, que fugiu após o depoimento. Mas neste momento, segundo o Coronel Aritanã Lisboa, comandante da Área Metropolitana II, todas as pessoas próximas da vítima são suspeitos.

“A Polícia Civil esteve acompanhando o tempo todo, logicamente. Os delegados estiveram no local e vamos mudar o foco da investigação a partir do encontro do corpo. Agora todas as pessoas que realmente tinham contato com a criança passam também a condição de suspeito”, declarou o Coronel Aritanã Lisboa, comandante de policiamento responsável pela região do Maiobão.

Outro fato intrigante para os vizinhos da casa foi que a residência onde o corpo foi encontrado recebeu perícia técnica na quinta-feira (2) e o cadáver não foi encontrado. Segundo João Francisco, vizinho da vítima, a polícia esteve no local fazendo perícia e não desconfiou de nada que havia no quintal da casa. “A polícia veio, entrou no local, verificou o terreno e não viu alguma escavação, o terreno diferente, que eu acho que a perícia técnica precisa olhar. Olhou e foi embora, disse nada e ninguém sabe de nada. Agora criança aparece”, destacou João.

Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º) em Paço do Lumiar. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º) em Paço do Lumiar. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Sobre o caso

Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º), enquanto estava sozinha em casa durante o tempo em que a mãe dela tinha ido a uma entrevista de emprego. Uma mochila que pertencencia a menina foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho. Nesta sexta-feira(3) o corpo encontrado. Segundo a polícia, a causa da morte foi asfixia.

Compartilhe  

últimas notícias