Poucas modalidades têm uma supremacia tão grande de um único país como o futsal feminino, dominado pelo Brasil. Além de líder do ranking mundial, a seleção
Redação Publicado em 09/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h12
Poucas modalidades têm uma supremacia tão grande de um único país como o futsal feminino, dominado pelo Brasil. Além de líder do ranking mundial, a seleção venceu praticamente todos os torneios que disputou, entre eles os seis Mundiais já realizados e outras seis Copas América, a última no ano passado. Em nível de clubes, não é diferente. A taça ficou por aqui nas seis edições da Libertadores, que, assim como a dos gramados, é organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Trazer o sétimo troféu continental para o Brasil, mas como a primeira equipe fora da região Sul, era o principal objetivo do Taboão da Serra para 2020. No ano passado, o clube paulista foi o oitavo melhor do mundo em eleição do site Futsal Planet, referência na modalidade, ficando na liderança entre os times femininos. Além disso, chegou à final nos dois principais torneios no país, sendo vice na Taça Brasil e campeão da Copa do Brasil. Nas duas decisões, o mesmo rival: o Leoas da Serra, de Lages (SC), da ala Amandinha, melhor jogadora do mundo nos últimos seis anos.
A volta aos treinos para valer depende do governo paulista. Segundo a Secretaria de Esportes do estado, no caso do futsal, estão liberadas atividades individuais, mesmo em municípios da Fase Amarela, a terceira (de cinco) do Plano São Paulo, de reabertura da economia em meio à quarentena. É o caso de Taboão da Serra, que fica na região metropolitana da capital.
O time espera autorização não só para os treinos com bola, como a confirmação do calendário para 2020. Por ora, o único compromisso é a partida de volta da Supercopa, remarcada para 25 de outubro. O Taboão precisa vencer por dois gols de diferença, pelo menos, para ser campeão. Se a vitória for por um gol, o jogo terá prorrogação. Caso o tempo extra termine empatado, a decisão será nos pênaltis. “Infelizmente, talvez seja o único evento do ano”, reconhece Priscila.
“É muito importante que as competições aconteçam, pois vivemos do futsal e nossas famílias dependem dele também. É importante que essas atividades possam voltar, mas, claro, com todos os protocolos e cuidados necessários”, conclui Fernanda
Agência Brasil
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