Tudo indica que nesta segunda-feira, em Trestles, na Califórnia (EUA), sairá o campeão mundial de surfe da temporada 2021. A essa altura, no formato de
Redação Publicado em 13/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h02
Tudo indica que nesta segunda-feira, em Trestles, na Califórnia (EUA), sairá o campeão mundial de surfe da temporada 2021. A essa altura, no formato de disputa dos últimos 45 anos, esse título já teria um dono: Gabriel Medina. O bicampeão é o líder isolado do ranking, com pontos suficientes para não ser ultrapassado na última etapa. Só que, dessa vez, ele terá que esperar os outros 4 surfistas que estão abaixo dele se enfrentarem em um mata-mata na WSL Finals para definir quem vai enfrentá-lo na grande decisão. Uma chamada para o início das disputas vai acontecer às 11h30 (horário de Brasília).
A WSL Finals vai definir a partir dessa temporada os campeões mundiais em uma mata-mata, com os 5 primeiros do ranking masculino e feminino. Entre os candidatos a impedir o tri de Medina estão ninguém menos do que o campeão olímpico e mundial, Italo Ferreira (2º do ranking), Filipe Toledo (3º), o americano Conner Coffin (4º) e o australiano Morgan Cibilic (5º). Tatiana Weston-Webb é a única representante do Brasil no feminino.
Para se tornar o primeiro brasileiro tricampeão mundial de surfe e se igualar a lendas do esporte como Mick Fanning (AUS), Tom Curren (EUA) e Andy Irons (HAV), Gabriel terá que superar na decisão da WSL Finals, em uma série melhor de 3, o surfista que conseguir sobreviver ao mata-mata. E tudo isso acontecerá em apenas 1 dia de competição.
– Esse terceiro título mundial significaria muito pra mim. É difícil você sair da zona de conforto, se superar. Eu acho que eu ganhando esse título mundial, acho que eu sentiria isso. Então é isso que eu vou procurar. Eu quero essa superação, eu quero evoluir, quero crescer e tem sido irado na verdade esse ano. Vivi momentos incríveis. Aprendi muito, conhecendo pessoas, viajando, tendo diferentes experiências do que eu estava acostumado a ter. E isso já vale pra caramba. Agora é aproveitar o momento. Eu quero surfar cada onda com vontade, com aquele sentimento que eu sou muito grato pelo surfe. E, com a vontade de ganhar que eu tenho, as coisas vão acontecer – disse Medina, em entrevista à Liga Mundial.
Número 3 do mundo, Filipinho será o primeiro brasileiro em ação no dia decisivo. Ele encara o vencedor do duelo entre Coffin (4º) e Cibilic (5º). Se vencer seu confronto, Toledo medirá forças com Italo. Se isso acontecer, o título mundial já ficará com o Brasil. E é essa a aposta de Medina:
– Eu acho que vai ser uma final brasileira. Eu acho, é a minha opinião. Agora, com quem eu não sei, porque os dois surfistas que a gente tem, que é o Filipe e o Italo, são surfistas de alto nível. Que têm a capacidade de ganhar um evento ou um título e qualquer coisa. Então, essa é uma bateria difícil. Mas é assim. Estou confiante não só pelos meus títulos mundiais, mas pelos meus treinos e pela minha dedicação. É isso que me dá confiança. Eu só quero aproveitar cada surfada e fazer o meu melhor. Se Deus quiser, quero tirar minha nota dez nessa final. Faz tempo que eu não consigo a nota dez. Está difícil. Mas, se Deus quiser, vai dar tudo certo.
Confira outros assuntos da entrevista de Medina à WSL:
Grande fase do surfe brasileiro
– A gente chegou nesse ponto que é o grande final. Então, fico feliz de estar entre eles. São caras que eu respeito e evoluo com eles, assistindo e competindo. O Brasil acho que deveria estar muito orgulhoso por ter esses atletas no circuito mundial.
Melhor temporada da carreira até agora
– Estou muito confiante. Vindo aqui para essa final esse ano foi incrível, tive o meu melhor ano. Eu fico feliz pela minha performance e vivendo no tour, competindo, viajando, tendo experiências diferentes, conhecendo os lugares. Você sempre cresce. Você sempre evolui de algum jeito ou outro. Então, fico feliz de estar nesse processo, de estar tendo todas as oportunidades e tirando o melhor disso e me preparando como ser humano. Pra vida é incrível, então estou aproveitando. Não é todo mundo que pode trabalhar com o que ama, então eu faço isso e aproveito cada minuto.
Estratégia para a WSL Finals
– Eu tenho que surfar. Na verdade, os 10 dias anteriores, 15 dias anteriores à competição que tem uma estratégia, que é trabalhar, treinar, se esforçar, surfar todos os dias, e esse trabalho eu fiz bem feito. Agora é fazer o que eu mais amo e, claro, com vontade de ganhar. Que isso já acho que já tá no sangue, é natural. E quando você bota a lycra ali você esquece do mundo e só pensa em surfar e fazer seu melhor a cada onda. Então essa vai ser minha estratégia.
Preparação física
– Me preparei bastante. Eu sei que o campeonato é grande e chegamos na fase final, não tem o que fazer. Então, procurei me preparar o máximo possível. Por isso que eu me sinto confiante. Quando você se prepara, treina pra você não ter surpresa nas competições e tá preparado para qualquer momento, então esse momento eu me sinto preparado pra qualquer situação dentro de uma bateria. Fico feliz de ter alcançado esse objetivo. A cabeça e o corpo tão respondendo. Fisicamente, acho que é a vez que eu chego melhor para uma final.
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Globo Esporte
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