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‘Me sinto outra pessoa’, diz aposentado após transplante do coração

Um mês após receber um coração transplantado, o aposentado Divino Ribeiro de Almeida, de 61 anos, teve alta hospitalar nesta sexta-feira (23) do Hospital de

‘Me sinto outra pessoa’, diz aposentado após transplante do coração
‘Me sinto outra pessoa’, diz aposentado após transplante do coração

Redação Publicado em 23/06/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h00


Morador de Tanabi conviveu por 31 anos com miocardiopatia chagásica.

Um mês após receber um coração transplantado, o aposentado Divino Ribeiro de Almeida, de 61 anos, teve alta hospitalar nesta sexta-feira (23) do Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). O transplante foi feito após a reativação do Serviço de Transplante de Coração do HB.

Morador de Tanabi (SP), Divino tinha uma miocardiopatia chagásica, causada pela Doença de Chagas, há 31 anos, o que comprometia o funcionamento do coração e o bombeamento de sangue para o corpo.

O paciente dependia de medicamentos para que o órgão funcionasse e estava internado na UTI do HB desde 21 de abril e inscrito na fila de transplante desde 26 de abril.

“Sofri muito com essa doença. Agora estou me sentindo outra pessoa, para quem não podia andar, não podia dirigir, comer, hoje agora vou poder fazer tudo, e agora vou fazer de tudo. Quero voltar para casa e ter uma vida normal”, afirma o aposentado.

Após 33 dias internado na UTI, recebeu a notícia de que surgira órgão compatível, de uma mulher de 27 anos, que morreu num hospital de Campinas (SP), vítima de acidente automobilístico.

Este foi o 90º transplante de coração do HB. Desde que realizou o primeiro procedimento, em 1990, o Hospital de Base e o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) já fizeram 4.474 transplantes de córneas, coração (adulto e infantil), fígado, medula óssea, pâncreas, pulmão e rim. Destes 90 foram de coração.

O transplante foi feito no HB depois de ficar alguns anos sem fazer esse tipo de cirurgia e contou com uma equipe de 31 profissionais. O transplante de coração realizado marca o retorno do Hospital de Base a esse serviço parado há quatro anos na região. A meta agora com a estrutura toda reativada é realizar pelo menos um transplante de coração a cada 30 dias

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