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Marinho participa do ‘Grito dos Excluídos’ e diz que vai reestruturar o orçamento de SP

Luiz Marinho, candidato do PT ao governo de São Paulo, aproveitou a participação no Grito dos Excluídos, na Avenida Paulista, para prometer, mais uma vez, que

Marinho participa do ‘Grito dos Excluídos’ e diz que vai reestruturar o orçamento de SP
Marinho participa do ‘Grito dos Excluídos’ e diz que vai reestruturar o orçamento de SP

Redação Publicado em 07/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h55


Luiz Marinho, candidato do PT ao governo de São Paulo, aproveitou a participação no Grito dos Excluídos, na Avenida Paulista, para prometer, mais uma vez, que vai gerar 2 milhões de empregos no estado se for eleito governador.

Questionado sobre como fará isso durante um possível mandato, o candidato declarou: “Primeiro é você dar maior eficiência na condução do Orçamento do Estado de São Paulo. Nós vamos planejar uma reestruturação das políticas orçamentárias do estado, melhorando o orçamento da cultura, elevando para 2%, e 1% para o esporte”, disse Marinho. “Somente aqui é possível falar em 920 mil novos empregos e, se você fomentar a economia, com crédito pra poder gerar oportunidades para retomar a economia, você completa esse processo de planejamento de 2 milhões de empregos no estado durante os quatro anos”.

O candidato também repetiu o que vem dizendo durante a campanha, que promete criar um Banco Paulista nos moldes do BDNES para gerar crédito.

O Grito dos Excluídos, promovido pela Central de Movimentos Populares (CMP), ocorre tradicionalmente no dia 7 de setembro.

Luiz Marinho chegou à Avenida Paulista por volta de 10h30, cumprimentou a militância e subiu no carro de som junto com apoiadores. Com o tema “Desigualdade gera violência. Basta de privilégios”, o ato contou com discursos de candidatos do partido.

No carro de som, Luiz Marinho enalteceu o governo do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, e disse que estava mandando um recado aos Ministros do STF pela imprensa. Ao se referir à candidatura de Lula nessas Eleições, Luiz Marinho declarou que o Supremo Tribunal Federal tem que assumir sua responsabilidade para que o Brasil não pague mico internacionalmente.

Logo depois, o candidato participou de uma caminhada pela Avenida Paulista e ajudou a segurar uma faixa com os dizeres “Lula Livre”.

Durante a caminhada, um homem favorável à prisão de Lula e que estava num ponto de ônibus na Avenida Brigadeiro Luis Antônio trocou provocações com alguns militantes. Não houve confronto.

Ao final da caminhada, Luiz Marinho comentou a pesquisa DataFolha de intenção de votos ao governo de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira (6).

“A pesquisa é um momento, uma fotografia do momento, tenho certeza que nós vamos crescer. Já participei de outras eleições onde foi sofrível o começo da campanha do ponto de vista da intenção de voto das pesquisas e na reta final nós crescemos. Aliás é uma grande característica das campanhas do PT, a gente cresce nos últimos 20 dias, nos últimos 15 dias, tô seguro que nós estaremos no segundo turno pra enfrentar não sei exatamente quem”, disse o candidato.

Sobre o atentado sofrido ontem pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Luiz Marinho declarou que o PT repudia violência.

“É lamentável e nós temos que repudiar qualquer ato de violência no País independente se é candidato, não candidato, mas os candidatos é um direito democrático fazer sua campanha, apresentar suas propostas, em praça pública, em todo território nacional, portanto a gente repudia. Da mesma forma que é inaceitável o ataque da caravana do presidente Lula quando tava caminhando pelo Brasil e ele próprio, Bolsonaro, falou claramente que aquilo ali era uma armação do PT. Nós não vamos acusá-lo de armação desse caso do esfaqueamento a sua pessoa. Nós vamos repudiar qualquer ato de violência, é inaceitável no processo democrático”, falou o candidato.

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