A candidata da Rede ao Palácio do Planalto, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (13), em entrevista ao G1 e à rádio CBN, que as eleições de 2014 foram
Redação Publicado em 13/09/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h01
A candidata da Rede ao Palácio do Planalto, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (13), em entrevista ao G1 e à rádio CBN, que as eleições de 2014 foram uma “fraude” de partidos que usaram dinheiro de caixa 2 e abusaram da “violência política”. Marina foi derrotada na última eleição presidencial, terminando a corrida eleitoral na terceira colocação, atrás de Dilma Rousseff (PT) – que acabou reeleita – e de Aécio Neves (PSDB).
Segundo a presidenciável da Rede, o acirramento deflagrado na última eleição desencadeou uma onda de violência na política, que teve como desdobramento o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), dois atentados contra apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a agressão à faca contra o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro.
“As eleições de 2014 foram uma fraude. Uma fraude praticada pelos partidos que usaram dinheiro do caixa 2, que abusaram do poder econômico e da violência política”, declarou a candidata da Rede.
“Aliás, violência política que começou em palavras e agora se traduz em ato. Porque quando a gente se omite com violência política, quando ela inicia na forma de desconstrução de biografias, na calúnia, na difamação, a consequência é a evolução disso, é transformar a violência em ato, em eliminação do adversário. […] O Brasil precisa sair desse ciclo perverso de polarização. Do discurso fácil, da mentira e da inquisição”, complementou.
É a favor de parceria público privada?
A favor
A favor de imposto sobre grandes fortunas?
Sim
A favor do voto obrigatório?
Em termos
A favor da prisão após condenação em segunda instância?
Sim
A favor do foro privilegiado?
Não
A favor de mensalidade nas universidade públicas?
Não
A favor de taxação de igrejas?
Não entendo o que significa taxação. Eu vou responder como Jesus: ‘A César o que é de César, e a Deus o que é de Deus’
A favor de dimunuir o número de ministérios?
Sim
A favor da adoção de crianças por casais homossexuais?
Se o casal estiver apto, pode ser hetero ou homoafetivo, o que importa é a criança
Todas as entrevistas com os candidatos à Presidência serão transmitidas simultaneamente pelo G1 e pela CBN, das 8h às 9h, e contarão com perguntas de leitores do portal e ouvintes da rádio.
No dia 3, o deputado Cabo Daciolo, candidato a presidente pelo Patriota, não compareceu à entrevista marcada na rádio CBN, em São Paulo. Jair Bolsonaro, do PSL, não pode comparecer ao estúdio da CBN, onde ocorreria a entrevista, porque continua internado em um hospital.
A ordem das entrevistas, definida em sorteio, é:
3/9 – Cabo Daciolo (Patriota) – Não comparaceu
4/9 – Geraldo Alckmin (PSDB)
10/9 – Henrique Meirelles (MDB)
11/9 – Vera Lúcia (PSTU)
12/9 – Jair Bolsonaro (PSL) – Não comparaceu
13/9 – Marina Silva (Rede)
14/9 – João Goulart Filho (PPL)
17/9 – Guilherme Boulos (PSOL)
18/9 – Fernando Haddad (PT)
19/9 – Ciro Gomes (PDT)
20/9 – Alvaro Dias (Podemos)
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