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Marília é escolhida pela Fiocruz para experimento de combate a dengue

O Ministério da Saúde divulgou esta semana que 25% dos municípios de todo o país tem risco de novas epidemias de dengue. O índice de infestação do mosquito

Marília é escolhida pela Fiocruz para experimento de combate a dengue
Marília é escolhida pela Fiocruz para experimento de combate a dengue

Redação Publicado em 20/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h57


O Ministério da Saúde divulgou esta semana que 25% dos municípios de todo o país tem risco de novas epidemias de dengue. O índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti é considerado alto.

Em Marília uma pesquisa da Fiocruz no combate ao mosquito está começando a dar resultado. A cidade faz parte de um experimento pioneiro no Brasil, que foi colocado em prática no ano passado, onde utiliza armadilhas pra diminuir a reprodução do mosquito. Já nos primeiros seis meses a incidência de larvas caiu pela metade.

A manutenção é feita mensalmente, as agentes de saúde visitam as residências e estabelecimentos públicos, fiscalizando as armadilhas feitas para combater o mosquito, recolocando o veneno e verificando a eficácia do experimento. No começo muitos moradores ficavam receosos, mas agora solicitam os baldinhos em suas casas.

O próprio mosquito é usado para transportar o larvicida e assim contaminar os criadouros, inibindo a formação de novas larvas. Quando o mosquito pousa na armadilha ele se contamina e nos próximos criadouros que for botar os ovos a ação do veneno impede o nascimento dos mosquitos, já que morre no estágio de pupa.

2.000 armadilhas foram instaladas nos bairros da zona sul, onde o número de casos sempre foi alarmante. Os primeiros resultados já são positivos, com apenas seis meses de pesquisa os números apontam uma diminuição de 57% no número de ovos do mosquito Aedes Aegypti na região estudada.

Neste ano a cidade registrou 32 casos confirmados de dengue.

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