Álcool em gel que era vendido a 7 reais passa a custar 50 reais. Multidões correm para os supermercados para garantir uma grande reserva de alimentos em casa.
Redação Publicado em 18/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 20h35
Álcool em gel que era vendido a 7 reais passa a custar 50 reais. Multidões correm para os supermercados para garantir uma grande reserva de alimentos em casa. Máscaras descartáveis em falta porque as pessoas se apressaram em comprar todo o estoque disponível. Outros resistem ao isolamento preventivo, encarando o atual fechamento de escolas como se fossem férias.
A pandemia de coronavírus nos dá oportunidade para diversas reflexões. Uma delas diz respeito à verdadeira noção do que é viver em grupo. Para fugir à lei do mais forte, nós humanos criamos uma pessoa jurídica que se tornou responsável por organizar a sociedade: o Estado.
O Estado tem o dever de evitar que o mais forte se aproveite da sua força ou esperteza para abusar dos demais.
Em tempos de governo Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes popularizou um discurso ultraliberal, segundo o qual o Estado sempre é um obstáculo às realizações da felicidade humana. Precisamos do terror de uma pandemia para aprendermos que tal teoria é uma grande furada.
Agora que a economia já sente os efeitos da diminuição da demanda no comércio e nos serviços, as grandes empresas já buscam socorro do Estado para bancar suas atividades. As empresas aéreas são as primeiras. Logo, hotéis e agências de viagens baterão às portas do Estado em busca de ajuda do dinheiro público.
O que diria um ultraliberal diante do aumento abusivo do preço do álcool em gel? “Tudo normal, meu caro. É apenas a lei da oferta e da procura”. Como o Brasil não adota (ainda) o ultraliberalismo, Delegacias do Consumidor atuam para coibir ações abusivas destes comerciantes que se aproveitam do medo da população.
O governo do Estado de São Paulo determina o fechamento de shoppings para conter o avanço do coronavírus. Enquanto não veio ordem de uma autoridade, muitas pessoas estavam perambulando por aí, indiferentes ao perigo que causam para pessoas do grupo de risco da nova doença, como os idosos.
Lamentavelmente, foi preciso uma nova doença para mostrar aos idólatras do mercado que o Estado foi criado como garantia de direitos fundamentais. Só com ordens de autoridades algumas pessoas percebem que não têm liberdade individual ilimitada.
Custa a acreditar que precisamos de leis obrigando certas pessoas a despertarem para a solidariedade que deveria ser natural em tempos difíceis. Além do coronavírus, temos que curar algumas doenças da sociedade.
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