A cidade americana de Minneapolis enfrentou na quinta-feira (28) a terceira noite consecutiva de protestos pela morte do segurança negro George Floyd, que foi
Redação Publicado em 29/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h35
A cidade americana de Minneapolis enfrentou na quinta-feira (28) a terceira noite consecutiva de protestos pela morte do segurança negro George Floyd, que foi asfixiado por um policial branco durante uma abordagem.
Os manifestantes invadiram uma delegacia e incendiaram carros e imóveis. Lojas foram saqueadas. Um jornalista negro foi detido enquanto cobria as manifestações para a rede americana CNN.
A revolta começou na segunda-feira (25) após a divulgação de um vídeo que mostra a abordagem policial ocorrida do lado de fora de um supermercado da cidade, que fica no estado de Minnesota.
O policial se ajoelhou no pescoço de Floyd por quase oito minutos, enquanto ele se queixava de que não conseguia respirar. Floyd, que foi detido por supostamente fazer compras com notas falsas, ficou inconsciente e foi levado por uma ambulância. Ele foi declarado morto ao chegar no hospital.
Na noite desta quinta, policiais tentaram conter os manifestantes com balas de borracha. Os bombeiros informaram que foram chamados para apagar incêndios em 16 locais diferentes entre quarta e quinta-feira (28).
O jornalista da CNN Omar Jimenez – que também é negro – e a equipe que o acompanhava foram detidos nesta sexta enquanto faziam a cobertura dos protestos em Minneapolis. Jimenez foi algemado pelos policiais durante uma transmissão ao vivo mesmo depois de ter se identificado.
A rede americana afirmou que a prisão de seus três funcionários era uma clara violação de direitos e fez um apelo para que as autoridades locais os soltassem imediatamente. A equipe foi liberada pouco tempo depois.
Após os saques e incêndios em lojas na noite de quarta-feira, as autoridades estaduais alertaram que não tolerariam mais excessos. O governador Minnesota, Tim Walz, pediu a intervenção da Guarda Nacional. O presidente Donald Trump declarou em rede social que enviará as tropas para o estado e que assumirá o controle caso haja “qualquer dificuldade”.
A Guarda Nacional de Minnesota disse que mobilizou mais de 500 soldados para ajudar as autoridades locais, e principalmente os bombeiros, em Minneapolis, St. Paul e arredores.
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