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Mais grave que ataque ao STF é país não ter projeto adequado para educação, diz Barroso

O ministro Luís Roberto Barroso, novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça-feira (26) que, mais grave do que ataque à Corte, é

Mais grave que ataque ao STF é país não ter projeto adequado para educação, diz Barroso
Mais grave que ataque ao STF é país não ter projeto adequado para educação, diz Barroso

Redação Publicado em 26/05/2020, às 00h00 - Atualizado às 13h26


Presidente recém-empossado do TSE fez referência à declaração do ministro da Educação, que defendeu prisão dos ministros do STF.

O ministro Luís Roberto Barroso, novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou nesta terça-feira (26) que, mais grave do que ataque à Corte, é o país que não tem projeto adequado para a educação.

A afirmação foi feita durante entrevista coletiva do ministro transmitida pela internet. Barroso foi questionado sobre a fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre a prisão de ministros da Suprema Corte em reunião ministerial de 22 de abril.

“O vídeo fala por si só e eu não gostaria de comentá-lo. Isso é o fato político do dia, portanto não é tema específico para um juiz se pronunciar. E uma coisa que eu aprendi na vida é que só a verdade ofende”, disse Barroso.

Porém, pensando do ponto de vista institucional, eu considero que mais grave do que o ataque ao Supremo é o país que não tem projeto adequado para a educação”, completou.

Na gravação, cujo sigilo foi retirado na sexta-feira (22) pelo ministro Celso de Mello, o ministro da Educação chamou os ministros do STF de “vagabundos” e disse que queria prendê-los. “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, afirmou.

O decano da Corte encaminhou esse trecho a todos os demais ministros para que, querendo, tomem as medidas cabíveis. Segundo Celso de Mello, a fala poderia configurar crime contra a honra.

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