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Mais de dois terços das famílias paulistanas estão endividadas

Mais de dois terços (69,2%) das famílias na capital paulista estavam endividadas em setembro, mostra pesquisa divulgada hoje (7) pela Federação do Comércio do

Mais de dois terços das famílias paulistanas estão endividadas
Mais de dois terços das famílias paulistanas estão endividadas

Redação Publicado em 07/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h16


É a décima alta consecutiva do índice de endividamento

Mais de dois terços (69,2%) das famílias na capital paulista estavam endividadas em setembro, mostra pesquisa divulgada hoje (7) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). É a décima alta consecutiva do índice de endividamento e representa um aumento de 10,7 pontos percentuais na comparação com setembro de 2020. Ao todo, são 2,76 milhões de famílias com algum tipo de dívida, 81 mil a mais na comparação com agosto.Mais de dois terços das famílias paulistanas estão endividadasMais de dois terços das famílias paulistanas estão endividadas

A inadimplência também cresceu, passando de 18,8% em agosto para 19%, no mês passado. São 759 famílias que têm dívidas com pagamentos em atraso.

O endividamento é mais alto na faixa de renda de até dez salários mínimos (71,1%) do que nos lares que têm rendimento acima desse patamar (63,5%).

O cartão de crédito compõe as dívidas de 81,1% das famílias com débitos a pagar, maior índice desde 2010. Em setembro de 2020, a modalidade de crédito havia sido utilizada por 72,8% das famílias endividadas. Enquanto 20,5% têm carnês para pagar.

Segundo a Fecomercio, parte do endividamento ocorre devido a reabertura econômica com a flexibilização da quarentena contra a disseminação da covid-19. Na avaliação da entidade, há uma percepção dos consumidores de que haverá melhoras na situação econômica nos próximos meses, o que se reflete em um aumento na intenção de compra.

Entretanto, a entidade pondera que o cenário só vai evoluir de maneira sustentável se houver melhora nos níveis de desemprego. “Os índices só irão melhorar de maneira realista quando houver uma geração de emprego mais sólida e consistente da economia, dando segurança para expandir o consumo, também via crédito, sabendo que conseguirão arcar com estes compromissos”, ressalta a entidade.

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Agência Brasil

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