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Mais de 50 pessoas aguardam na fila por vaga de internação em hospitais de Bauru

Cinquenta e dois pacientes aguardam na fila por um leito nos hospitais de Bauru. O número é o segundo maior registrado este ano. Há dois dias, a Rosimary dos

Mais de 50 pessoas aguardam na fila por vaga de internação em hospitais de Bauru
Mais de 50 pessoas aguardam na fila por vaga de internação em hospitais de Bauru

Redação Publicado em 18/06/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h11


No total são 52 pessoas a espera de um leito, quadro aguardando vaga na UTI. Essa é segunda maior lista de espera por vaga registrada no ano.

Cinquenta e dois pacientes aguardam na fila por um leito nos hospitais de Bauru. O número é o segundo maior registrado este ano. Há dois dias, a Rosimary dos Santos acompanha a mãe no pronto-socorro de Bauru. A mãe, Erondina, tem 80 anos e sofre de insuficiência cardíaca.

“Não é a primeira vez que ela é internada e nunca sai essa vaga, está difícil. Ela já tem 80 anos então não é uma criança nem adolescente, ela precisa viu”

Erondina não é a única. Só no pronto socorro central são 18 pessoas aguardando uma vaga. As enfermarias estão lotadas e há pessoas nos corredores. Em todas as unidades da rede básica do município são 52 pacientes na fila. Um número alto e que só não é maior do que os 58 que aguardavam em abril deste ano.

Rosimary aguarda uma vaga para a mãe, de 80 anos, no PS Central (Foto: TV TEM / Reprodução )

Rosimary aguarda uma vaga para a mãe, de 80 anos, no PS Central (Foto: TV TEM / Reprodução )

Dos 52 pacientes que hoje esperam por uma vaga nos hospitais de Bauru, quatro estão em estado grave. E precisam ser transferidos para um leito de UTI.

Neste ano 25 pessoas morreram a espera de um leito. Casos que são investigados pela Polícia Civil. As vagas nos hospitais são de responsabilidade do governo estadual, que já foi acionado judicialmente pelo Ministério Público para resolver a situação.

O diretor do departamento de urgência de Bauru diz que não pode fazer nada além de cobrar o estado. “Nós conversamos diretamente com os diretores dos hospitais passamos os pacientes de maior gravidade, então os pacientes de maior risco têm uma liberação mais rápida justamente para que a gente não chegue a ter a morte desses pacientes nessas unidades. O que cabe a nós é dar o tratamento para esses pacientes. E nós temos feito isso, ele recebe a medicação os cuidados a vista medica e cobramos os hospitais e ficamos atualizando eles sobre o quadro dos pacientes”, explica Rafael Arruda Alves.

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