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Mais de 120 mil crianças tiveram Covid-19 em São Paulo; 69% são assintomáticas

Segundo dados apresentados pela secretaria municipal de saúde de  São Paulo nesta quinta-feira (27), cerca de 123.694  crianças já tiveram a Covid-19 . O

Mais de 120 mil crianças tiveram Covid-19 em São Paulo; 69% são assintomáticas
Mais de 120 mil crianças tiveram Covid-19 em São Paulo; 69% são assintomáticas

Redação Publicado em 27/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 14h57


Segundo secretário Edson Aparecido, o número de crianças assintomáticas é duas vezes maior do que o de crianças com sintomas

Segundo dados apresentados pela secretaria municipal de saúde de  São Paulo nesta quinta-feira (27), cerca de 123.694  crianças já tiveram a Covid-19 . O número representa 18,3% dos estudantes da rede municipal, de faixa etária entre 4 a 14 anos.

Os dados correspondem à segunda fase do inquérito sorológico de crianças na rede municipal de escolas. A pesquisa aponta também que 69,5% das crianças da capital paulista são assintomáticas (ou seja, não apresentaram sintomas, mas estavam contaminadas).

De acordo com o secretário de saúde, Edson Aparecido, secretário de saúde, o número de crianças assintomáticas é duas vezes maior do que de crianças que apresentaram sintomas da Covid-19. Na primeira fase, este número era de 64,4%.

Os dados foram coletados entre os dias 18 e 20 de agosto. Participaram da pesquisa 6 mil crianças e adolescentes, que foram escolhidos de forma aleatória. As amostras coletadas para o inquérito foram processadas nos dois laboratórios da secretaria.

Segundo Aparecido, a taxa de crianças que tinham anticorpos na fase 1 do inquérito era de 16,1%. Logo, houve aumento de 2,2 pontos percentuais de crianças que tiveram contato com o novo coronavírus e produziram anticorpos.

A faixa etária com maior contato com a Covid-19 é de crianças de 4 a 5 anos, que na fase 1 tinham 16,5% e passaram para 24,3% na fase 2. Em seguida, o maior crescimento foi em adolescentes de 11 a 14 anos, (18,6%); e por último crianças de 6 a 10 anos (17,2%).

A prevalência da Covid-19 foi maior em crianças pretas e pardas (20%). No entanto, o secretário aponta que não houve diferenciação significativa em relação às crianças brancas (16,1%).

A prevalência de contaminação em crianças que vivem com idosos maiores de 60 anos era de 25,9% na fase 1. O número subiu para 26,3% na fase 2 do inquérito.

O inquérito também aponta que crianças das classes sociais D e E representam a maioria das que tiveram contato com a Covid-19, com 19,5%. Na fase 1, o número era de 16,7%. A classe C não sofreu aumento significativo, segundo o secretário, e fechou a fase 2 com 15,5% de prevalência; na fase 1, a classe C fechou com 13,9%.

O inquérito também apontou que, entre crianças, a adesão ao isolamento social é de 98,7% e quase 82% das crianças afirmaram que usam máscara sempre. Esses dados foram vistos com positividade pela secretaria.

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iG

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