A Linha 9 - Esmeralda, campeã de falhas no ano passado, também já lidera o ranking deste ano, de acordo com balanço feito pela TV Globo. A maioria das falhas
Redação Publicado em 15/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h15
A Linha 9 – Esmeralda, campeã de falhas no ano passado, também já lidera o ranking deste ano, de acordo com balanço feito pela TV Globo. A maioria das falhas foi registrada após a linha ter sido concedida para a iniciativa privada.
Desde o último dia 27, a linha, que faz parte do sistema de transporte sobre trilhos e era gerenciada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), passou a ser administrada pela ViaMobilidade, assim como a linha 8 – Diamante.
A empresa ganhou licitação do governo do estado, no ano passado, para gerir as linhas por 30 anos, com investimento de R$ 4 bilhões. Foi a primeira licitação para concessão de linhas da CPTM à iniciativa privada; até então, apenas novas linhas do Metrô foram concedidas a empresas.
Para o designer digital Murilo Silva Almeida, a privatização acabou prejudicando os usuários. “Ontem mesmo, muitos trabalhadores tiveram dificuldade de deslocamento até o trabalho e isso foi um absurdo”, disse, sobre os problemas nesta segunda-feira (14). Por cerca de 14 horas, transtornos na linha interromperam a circulação de trens e provocaram aglomeração nas estações.
De acordo com o levantamento, a linha Esmeralda registrou dez falhas neste ano, sendo nove delas apenas na gestão da concessionária: uma no dia 1º de fevereiro, três no dia 2, uma no dia 3 e outra no dia 11, além dos transtornos desta segunda-feira (14).
Já na linha Diamante, foram sete falhas este ano, sendo quatro delas do dia 27 de janeiro para cá.
A linha Esmeralda liga Osasco, na Grande São Paulo, à Estação Mendes – Vila Natal, no Grajaú, Zona Sul de São Paulo. Ela possui 19 estações, cerca de 32 quilômetros e transporta, em média, 600 mil passageiros por dia.
O diretor de atendimento de ViaMobilidade, Fernando Nunes, assume a dificuldade inicial e diz que a empresa está trabalhando para melhorar os serviços.
“Temos previsto, no nosso plano de investimento, cerca de R$ 3,8 bilhões pra investimento nos próximos quatro anos. Isso envolve a compra de 36 novos trens, a reforma de 36 das 42 estações que hoje estão em operação, recapacitação do sistema de energia – que foi o que deu problema -, recapacitação do sistema de sinalização e outras grandes intervenções que vão ter que ser feitas”, afirmou.
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G1
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