O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumiu que "não tem perfil" para sair como candidato à Presidência da República em 2022, mas
Redação Publicado em 04/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h27
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumiu que “não tem perfil” para sair como candidato à Presidência da República em 2022, mas garante que o DEM vai ter um elegível de Centro para concorrer na disputa. Com críticas ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro , Maia citou na noite desta segunda-feira (3) durante o programa Roda Viva, quem poderão ser os candidatos do Democratas.
“Acho que DEM tem que ter candidato a presidente. Tem [Henrique] Mandetta , tem o prefeito de Salvador. ´Acho que nós [do DEM] precisamos construir um caminho que saia dessa polarização que tenha como foco fazer o certo e reformar o estado brasileiro que seja menos desigual e gere mais oportunidades”.
O presidente da Câmara reconheceu que “toda pessoa que está na política tem sonho, e a presidência é um deles”. Ao mesmo tempo, disse que por não ser carismático, seu perfil seria mais indicado para o sistema parlamentarista.
Quando questionado sobre as políticas do governo do presidente Jair Bolsonaro que prejudicam a imagem da gestão, Maia citou com ressalvas a questão ambiental.
Crítico assumido sobre a pauta do meio ambiente gerido pelo Governo Bolsonaro, o presidente da Câmara diz que não adianta pensar sobre a saída do ministro da pasta, Ricardo Salles , sem mudar os direcionamentos da gestão.
“Mais do que a preocupação se o Ricardo [Salles] deve ou não ficar, devemos pensar a narrativa. Se o governo vai ter uma agenda onde reafirme a importância da preservação dos nossos biomas , principalmente da floresta amazônica”.
E complementou: “Eu acho que nós precisamos ter convergência com Mourão e com Teresa Cristina. Os investidores determinaram que a preservação ambiental é uma pauta para decidir investimentos”.
Maia disse que caso o governo Bolsonaro continue seguindo a mesma linha sobre o meio ambiente, o desemprego vai crescer e o país vai ter dificuldades. “É uma agenda suicida”.
iG
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