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Maia diz que Huck e DEM podem ‘construir projeto’ para eleição de 2022

O presidente da Câmara dos Deputados,  Rodrigo Maia, afirmou, neste domingo (15), que seu partido, o Democratas, pode liderar um projeto de centro-direita

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Redação Publicado em 15/11/2020, às 00h00 - Atualizado às 18h46


O presidente da Câmara dos Deputados afirmou que seu partido, o Democratas, pode liderar um projeto de centro-direita para as eleições de 2022

O presidente da Câmara dos Deputados,  Rodrigo Maia, afirmou, neste domingo (15), que seu partido, o Democratas, pode liderar um projeto de centro-direita para as eleições de 2022, que inclui o nome do apresentador  Luciano Huck. Porém, ele negou que o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, seja um nome para a aliança.

O presidente da Câmara conversou com jornalistas após votar em seu colégio eleitoral, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.  Segundo o jornal Estadão, Maia confirmou o diálogo com Huck.

“Eu acho que o Luciano está tentando construir esse projeto, o DEM está tentando construir. Acho que todos nós que temos uma linha de pensamento convergente, principalmente do ponto de vista econômico-social, que é uma linha mais liberal, mais de centro-direita. Acho que a gente tem que estar dialogando, construindo caminhos e conversando com todos”, disse.

Sobre Sergio Moro, Maia disse: “Com todo respeito ao ministro Moro que eu tenho, acho que ele não faz parte desse ambiente de mais diálogo. Com o Luciano, nós não temos nenhum problema. Agora, quem vai liderar o campo do centro, o campo mais liberal na economia, o tempo vai dizer. O DEM está se preparando para isso”, disse.

O jornal Folha de S. Paulo revelou que Luciano Huck e Sergio Moro se encontraram recentemente para conversar sobre uma possível chapa para 2022, com o objetivo de criar uma “terceira via” em oposição a Bolsonaro.

Quando perguntado sobre o fato de os candidatos apoiados por Bolsonaro estarem indo abaixo do esperado nas urnas, Maia afirmou que o bolsonarismo talves esteja perdendo terreno.

“Havia em 2018 um sentimento que ele (Bolsonaro) acabou representando, mas não necessariamente era a base dele (…) A base dele sempre foi até o momento da facada e até o voto útil, um candidato de 18%, 20%. A avaliação positiva era perto disso com 23%, 24% de ótimo e bom (…) Eu acho que agora (Bolsonaro) representa o tamanho do núcleo dele que era muito menor que os 46% de intenção de voto que ele teve, ele está voltando ao tamanho normal e a influência é menor, especialmente nas capitais onde a cobrança é muito maior do que nos municípios do interior”, avaliou.

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IG

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