Os macacos do zoológico de Catanduva (SP) estão participando de uma pesquisa com biólogos da USP de Ribeirão Preto (SP). Eles estão colhendo sangue dos
Redação Publicado em 19/05/2018, às 00h00 - Atualizado às 20h21
Os macacos do zoológico de Catanduva (SP) estão participando de uma pesquisa com biólogos da USP de Ribeirão Preto (SP). Eles estão colhendo sangue dos animais para identificar o risco que a região noroeste paulista corre com a dengue, vírus da zika e principalmente a febre amarela.
Os biólogos foram até o local para coletar amostras de sangue, saliva e fezes de macacos. Os pesquisadores devem percorrer sete cidades das regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto (SP) para tentar identificar o risco que cada lugar corre com possíveis surtos de doenças transmitidas por mosquito Aedes Aegypti.
“A pesquisa tem um ano e está na segunda fase, que é a de captura dos animais. A primeira fase foi de padronização para detecção dos arbovírus, que são vírus transmitidos por insetos”, afirma o biólogo Gilberto Sabino Santos Júnior.
As amostras são de quatro bugios, cinco saguis e sete macacos prego. “O animal mais velho, que é um bugio, veio de doação em 1992 e todos os outros animais são nascidos no zoológico”, diz a veterinária do zoológico Sandra Mendes.
Os pesquisadores também anotaram as características e as medidas de cada animal. Todas essas coletas serão analisadas em laboratório nos próximos meses e os biólogos vão conseguir identificar como esses vírus se comportam no meio ambiente. “A gente está tentando entender a dinâmica do arbovírus, e como eles estão na natureza para evitar possíveis surtos”, diz o biólogo Leonardo La Serra.
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