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Luan Peres analisa Libertadores, alerta para reencontro com Boca e elogia Kaiky: “Será dos melhores”

Um dos pilares da defesa do Santos, o zagueiro Luan Peres analisou o grupo do Peixe na Libertadores, formado por Boca Juniors (Argentina), Barcelona de

Luan
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Redação Publicado em 19/04/2021, às 00h00 - Atualizado às 15h09


Um dos pilares da defesa do Santos, o zagueiro Luan Peres analisou o grupo do Peixe na Libertadores, formado por Boca Juniors (Argentina), Barcelona de Guayaquil (Equador) e The Strongest (Bolívia).

Depois de ter entrado na fase preliminar da competição e já ter eliminado Deportivo Lara e San Lorenzo, o Santos estreia na fase de grupos nesta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), contra o Barcelona de Guayaquil, na Vila Belmiro.

Luan Peres vê a chave como complicada e comenta os pontos fortes dos adversários.

– É um grupo muito difícil. Quando se trata de Libertadores é sempre complicado. O Barcelona na Libertadores sempre tem tradição e complica, o The Strongest é difícil de jogar lá por causa da altitude, e o Boca Juniors não tem o que falar, sempre chega, tem um baita time – disse Luan Peres ao ge.

O zagueiro lembra a semifinal contra o Boca Juniors vencida pelo Santos na edição passada, mas reitera: a história agora é outra.

– Tivemos a felicidade ano passado de fazer aquela semifinal maravilhosa e ter ido para a final, mas cada jogo é um jogo. Nosso time tem outras peças, o deles também. Agora começa do zero e a gente tem que fazer por merecer de novo.

Veja mais respostas de Luan Peres:

ge: Você fez uma ótima dupla com Lucas Veríssimo na temporada passada. Com a saída dele, virou “o cara” da zaga do Santos e ganhou agora a companhia do Kaiky, jovem de 17 anos. Como você o auxilia a se firmar? Você se vê nele de alguma forma no começo da sua carreira? Como é dividir a defesa com alguém tão jovem?

Luan Peres: O Kaiky é um jogador jovem, que demonstra ter muito mais idade do que tem. É confiante, bom na marcação e ainda vai melhorar muito. Para qualquer pessoa de 17 anos, tende a crescer, ter mais maturidade, experiência. Isso ele vai ganhar com rodagem e jogando. Será um dos melhores da posição se mantiver focado e com a cabeça boa. Não me vejo muito nele, com 17 anos eu ainda estava na base da Portuguesa, não tinha nem pretensão de subir ao profissional… Com certeza ele está vivendo um sonho, o que é total mérito dele.

Desde que você chegou ao Santos, lidou com quatro técnicos de estilos diferentes (Sampaoli, Jesualdo, Cuca e agora Holan). Como cada um deles ajudou no seu desenvolvimento em campo?

– Cada técnico tem um estilo diferente, mas sempre consigo colher alguma coisa de algum. Sempre tento absorver ao máximo de cada técnico e amadurecer cada vez mais. São grandes técnicos, vencedores. Tento pegar ao máximo os conselhos, de posicionamento, e juntar agora. Mas agora o Holan é o comandante e sigo as ordens dele, obviamente.

Com o Holan, o Santos mudou um pouco o estilo de jogo em relação ao ano passado. Agora, prioriza mais a posse da bola, evita chutões, joga com linhas mais altas… Você sempre teve o passe como uma qualidade e agora está cada vez mais frequente te ver mais próximo do ataque em algumas ocasiões, distribuindo o jogo, dando até assistências. Qual o motivo disso?

– Não tem um motivo. Eu via que podia ajudar mais o time, que tinha liberdade para avançar um pouco. Já joguei de lateral-esquerdo. Quando vejo um espaço, sei que posso ser o elemento-surpresa, conduzir um pouco a bola para achar um passe, um cruzamento. Com o Holan, as características de jogo mudaram um pouco, cada treinador tem sua filosofia. Ele me dá liberdade, mas agora a gente é um pouco mais posicionado. Quando eu domino a bola atrás, já tenho um pouco mais de opções, então não preciso conduzir tanto. Mas se eu tiver a oportunidade e achar que precise, ele me dá liberdade.

Contra o Grêmiio, Luan Peres sai da defesa, invade a área e toca para Kaio Jorge marcar

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O Santos sofreu com problemas internos com as gestões nos últimos anos, mas parece que os bastidores do clube estão bem mais tranquilos com essa nova presidência do Andres Rueda. Como foi essa transição na gestão e como é a relação de vocês, atletas, com a diretoria neste momento?

– O Rueda está melhorando o Santos. Isso é nítido, todo mundo vê. Não é fácil para um presidente entrar em janeiro e assumir tanta “bucha” que nem ele. Ainda estamos em abril, é pouco tempo para ele resolver tudo num piscar de olhos. Ele está dando conta, vem fazendo por onde. Tem nossa total confiança e estamos muito feliz com o trabalho dele, assim como a torcida.

Luan Peres com a braçadeira de capitão do Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC

Luan Peres com a braçadeira de capitão do Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC

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Fonte: GE – Globo Esporte.

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