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Liesa nega nova virada de mesa em carnaval carioca

O Globo - Renan Rodrigues

Liesa nega nova virada de mesa em carnaval carioca
Liesa nega nova virada de mesa em carnaval carioca

Redação Publicado em 08/03/2019, às 00h00 - Atualizado às 15h07


Fernando Horta, presidente do conselho deliberativo da entidade, diz que não há motivo para anular rebaixamento este ano

O Globo – Renan Rodrigues

Um dia após a apuração do Grupo Especial que terminou com Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano rebaixados, rumores começaram a circular pela Cidade do Samba de que uma nova “virada de mesa” poderia ocorrer na Liga Independente das Escolas de Samba para livrar as duas agremiações da Série A. A informação, porém, não procede, segundo o presidente do conselho deliberativo da entidade, Fernando Horta, que não vê motivo para anular o rebaixamento das duas agremiações. Essa seria a terceira reviravolta consecutiva no carnaval carioca.

Em 2017, após o acidente com as alegorias da Unidos da Tijuca e do Paraíso do Tuiuti, a Liesa decidiu que não haveria rebaixamento, o que livrou a Tuiuti do retorno à Série A. A decisão foi comunidade antes da apuração na quarta-feira de cinzas. Já no ano passado, Império Serrano e Grande Rio foram rebaixadas pelo resultado oficial, mas escaparam graças a um acordo costurado com as demais agremiações durante uma plenária realizada na sede da Liesa.

Em junho do ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a entidade assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta em que a liga se comprometia a não permitir que a regra que prevê o rebaixamento das últimas colocadas no Grupo Especial seja descumprida. A exceção, em caso de “força maior”, deveria ser anunciado ao público antes do início da apuração do resultado do carnaval, segundo o documento assinado pelo promotor Rodrigo Terra e o presidente da entidade que representa as escolas de samba, Jorge Castanheira. Em caso de descumprimento, a Liesa terá que pagar uma multa de R$ 750 mil.

Para Horta, que também é presidente da Unidos da Tijuca, não há motivo este ano para uma nova reviravolta após o resultado do julgamento oficial. No ano passado, para o dirigente tijucano, houve um acidente com a Grande Rio — um carro alegórico quebrou ainda na concentração e não entrou na Avenida.

Logo após a proclamação do resultado oficial na quarta-feira de cinzas, o presidente da Imperatriz, Luiz Pacheco Drummond, disse que respeita o resultado da apuração que resultou no rebaixamento da escola para a série A.

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