Esportes
Levantamento mostra sobe e desce de ataques e defesas de cada equipe do Brasileirão 2020

Flamengo alcança o ponto máximo de sua produção ofensiva na competição, e melhora defensiva acompanha a arrancada; São Paulo vem produzindo menos, mas defesa dá consistência à equipe
Você sabe como já variaram ataque e defesa do seu time neste Brasileirão? O Espião Estatístico usou dados de xG (expectativa de gols) para representar ao mesmo tempo a produtividade ofensiva e as pressões sofridas pela defesa. O levantamento realizado em parceria com o economista Bruno Imaizumi mostra se o momento atual de cada equipe é melhor ou pior do que em momentos passados da competição.
Cada ponto do gráfico mostra a produtividade do time em cinco jogos, por isso começa pela rodada 5, com dados dos cinco primeiros jogos. Na rodada 6, a média considera os jogos disputados desde a rodada 2 e assim por diante. É sempre a média móvel para cinco jogos. Os jogos que foram adiados e disputados fora da ordem da rodada foram considerados na ordem em que foram realizados, pela data, pois representa o momento daquele momento. O ataque do líder São Paulo voltou a um patamar ofensivo que mostrava no início do Brasileirão, depois de ter passado por um pico de produção que levou a equipe ao topo da classificação, quando a defesa deu forte suporte nessa escalada.
O vice-líder está vivendo o auge de sua produção ofensiva, com a média dos últimos cinco jogos estando na faixa de 2,5 xG por partida. Como sua defesa melhorou consideravelmente, a equipe se mantém neste momento como o segundo maior candidato ao título, com um grande potencial para alcançar a liderança caso o São Paulo cometa erros.
O Grêmio vem melhorando defensivamente em um momento em que a produção ofensiva sofre uma pequena queda no Brasileirão após um consistente crescimento ofensivo. Com uma subida mais irregular no ataque, o Palmeiras vem passando por uma queda defensiva, o que significa que seus adversários nos últimos sete jogos finalizaram mais do que vinham fazendo anteriormente.
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Evolução das médias móveis de xG de ataques e defesas no Brasileirão — Foto: Espião Estatístico
Nos gráficos, a linha de cima representa a subida e descida da produção do ataque de cada time ao longo do Brasileirão; a linha de baixo mostra a subida e a descida da defesa, e a linha do meio, a diferença entre elas. A linha de cima é positiva, então, quanto mais para cima, maior a produção ofensiva; a linha de baixo é negativa: quanto mais para baixo, mais o adversário criou, quanto mais para cima, menos o time esteve em risco. Quanto mais a linha do meio se afasta para cima do tracejado vermelho, que é o zero, melhor é o momento de cada time. Quanto mais para baixo a linha do meio, pior o momento da equipe porque indica que a defesa está sofrendo mais do que o ataque está produzindo, o que nunca é bom.
As equipes mais ameaçadas pelo rebaixamento têm uma característica comum: a linha do meio, amarela, fica abaixo do zero, porque os adversários estão criando mais do que as equipes ameaçadas, na média.
Metodologia
Os gráficos foram construídos a partir do modelo de “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados aplicada a 70.885 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 2.917 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Quanto mais perto da linha do gol é feita uma finalização, maior a chance de ela alcançar a rede. Cada finalização cria uma pontuação, que é somada em cada jogo. Consideramos a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada conclusão, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.
O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos – no caso, os gols de cada equipe – acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.
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