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Lava Jato seguirá luta em busca de direitos humanos e Justiça, diz Dallagnol

Procurador que lidera as operações da Lava Jato, Deltan Dallagnol foi um dos premiados do evento Brasileiros do Ano, na categoria Justiça, realizado pela

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Redação Publicado em 03/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 14h30


Homenageado em premiação, o procurador disse que apoio da sociedade brasileira é o que mantém a Lava Jato caminhando: “renova nossas forças”

Procurador que lidera as operações da Lava Jato, Deltan Dallagnol foi um dos premiados do evento Brasileiros do Ano, na categoria Justiça, realizado pela Editora Três nesta segunda-feira (2) em São Paulo.

“O apoio que a Lava Jato de todos vocês e da sociedade brasileira renova as nossas forças. Recentemente fui fazer alguns exames porque senti que estava comendo mal, dormindo mal, não fazendo atividades físicas e o médico me disse ‘pode continuar fazendo tudo isso que o corpo aguenta. Mas continua firme na Lava Jato ’, disse Dallagnol.

“Com isso, renovei minhas forças para seguir combatendo a corrupção no País. Esse prêmio também vai a todos aqueles que nos auxiliam com seus sacrifícios pessoais. Essa homenagem pertence a todos os brasileiros e brasileiras que lutam contra a corrupção. Eu tenho orgulho de fazer parte dessa causa, podendo representar esse time como curador do prêmio. Eu não estaria ainda se não fosse o apoio da mulher da minha vida. Fernanda, eu quero dizer a você e aos nosso filhos filhos, muito obrigado por serem fontes de amor e coragem”, afirmou.

“A Lava Jato esse ano ofereceu mais de R$ 2 bilhões de retorno aos cofres públicos. Quando sentimos vontade de desistir, lembramos todos os motivos que nos fazem seguir essa luta em busca dos direitos humanos, espalhando Justiça e reduzir a desigualdade social e aí tudo se faz valer a pena”, complementou ele.

A Lava Jato teve um ano bastante difícil. Depois de ter sido responsável por dezenas de condenações de criminosos que desviaram mais de R$ 40 bilhões dos cofres da Petrobras, entre eles o ex-presidente Lula e dirigentes de vários partidos, como PT, MDB e PP, o procurador esteve às voltas com várias ações que prejudicaram o andamento da operação.

Apesar disso, em nenhum momento constatou-se irregularidades em suas ações. “Não houve nenhum equivoco no nosso trabalho. Afinal, tenho recebido solidariedade por todos os locais que passo em razão dos ataques injustos que sofremos”, disse o procurador ao comentar sua escolha, pela ISTOÉ, como o “Brasileiro do Ano” na Justiça . “Vejo a homenagem como um reconhecimento à importância da causa da anticorrupção no nosso país”.

Por iG

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