A nova fase da operação Lava Jato deflagrada na manhã dessa quinta-feira (25) mirou o ex-ministro de Minas e Energia do governo Lula, Silas Rondeau (2005-2007). A operação Fiat Lux que teve os mandados de prisão emitidos hoje investigava fraudes na Eletronuclear, com pagamentos no exterior.

Policiais federais fizeram buscas no apartamento de Rondeau em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, e em Brasília, mas não o encontraram. Além do ex-ministro, o ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) também teve um mandado de prisão expedido nesta operação. Em junho deste ano, a 2ª Turma do STF condenou Aníbal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Anibal é acusado de receber R$ 3 milhões em propina junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá, que é outro alvo da operação desta quinta-feira.

Marcelo Bretas, juiz federal da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, foi o responsável por expedir, ao todo, 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal nesta fase da operação Lava Jato. Também foi solicitado o também o sequestro dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões.

iG