Sempre se soube que Jair Bolsonaro nunca liderou um projeto de poder. Ele se desenvolveu como personagem televisivo e das redes sociais, conseguiu se colocar
Redação Publicado em 10/03/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h59
Sempre se soube que Jair Bolsonaro nunca liderou um projeto de poder. Ele se desenvolveu como personagem televisivo e das redes sociais, conseguiu se colocar como a imagem do antipetismo e foi escolhido, em 2018, como o candidato viável para derrotar o Partido dos Trabalhadores. Antes disso, muitos nomes foram observados. Do senador Álvaro Dias ao empresário Flávio Rocha, houve a tentativa de se ter uma imagem mais maleável para a Presidência da República. Porém, com o passar do tempo e a paixão pelo personagem que falava o que muita gente queria, mas não podia, o capitão foi escolhido.
Com ele, veio uma turma liberal, com quem nunca tinha estado antes. Para se ter uma ideia, Paulo Guedes conheceu Bolsonaro pouco antes da campanha, desconfiado de seu histórico como deputado, que não mostrava nada de liberalismo. Foram quase 30 anos de votos em projetos sempre com cara de estatismo e nacional-desenvolvimentismo, em coro com boa parte dos governos petistas.
Por esse histórico e as recentes derrapadas políticas do presidente, fica a dúvida: será que o mercado e os liberais aguentam as inconstâncias de Bolsonaro? Afinal, as reformas estão saindo sob a liderança de Rodrigo Maia, e sem grandes problemas. O presidente joga uma cortina de fumaça, cria um caso sobre um tema qualquer com a imprensa, enquanto os projetos são discutidos e aprovados. Por enquanto, tem funcionado. No entanto, alguns embates nas últimas semanas colocaram em dúvida a tranquilidade da continuidade das reformas, tornando-os mais relevantes para o Congresso do que os temas de interesse nacional.
Ao fazer coro com entusiastas da pressão (e talvez do fechamento) ao Congresso, Bolsonaro se colocou como adversário de quem, até agora, tem mantido a tranquilidade do seu governo e a sua estabilidade no cargo. Acostumados com dois impeachments em menos de 30 anos, os congressistas não hesitariam em mandar mais um para a galeria dos ex-presidentes. Principalmente porque, como vice, existe uma figura como Hamilton Mourão, com capacidade de liderança sobre o Exército e uma aparente tranquilidade política, além de, é claro, estabilidade no discurso.
Falta agora saber que forças liderariam o pedido de impeachment. As próximas semanas serão decisivas. Veremos!
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