Investigações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apontam que Kauan Andrade dos Santos, de 9 anos, morreu enquanto era estuprado por um professor, foi
Redação Publicado em 25/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 14h49
Investigações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apontam que Kauan Andrade dos Santos, de 9 anos, morreu enquanto era estuprado por um professor, foi abusado também por adolescentes e esquartejado duas vezes. O menino desapareceu em 25 de junho. O professor, de 38 anos, nega o crime.
Segundo os delegados Paulo Sérgio Lauretto e Aline Sinot, os quatro adolescentes envolvidos no caso contaram a mesma versão várias vezes sobre e em ocasiões diferentes. Eles relataram o que aconteceu com o menino depois de semanas de investigação, quando tiveram a certeza de que o professor não seria solto facilmente.
Na versão deles à polícia, Kauan, o garoto de 14 anos que foi apreendido e mais dois adolescentes foram à casa do professor no dia 25 de junho. Lá, o homem pediu que a criança e o garoto ficassem e que os outros dois buscassem um quarto adolescente.
Enquanto os garotos saíram, o professor abusou de Kauan. Segundo os relatos, o menino sangrou e desmaiou. Quando os outros chegaram, o professor obrigou os quatro adolescentes a estuprarem a criança.
Para a Polícia Civil, Kauan morreu enquanto era estuprado pelo professor, que depois dos abusos forçou os adolescentes a ficarem na casa, esquartejou o corpo e o colocou em um saco preto no porta-malas de seu carro.
Ainda na versão dos adolescentes, o professor foi até o Rio Anhanduí, colocou o saco preto sobre uma pedra, voltou para o carro e levou cada um dos garotos para casa. A partir daí, os meninos afirmam não saber mais o que aconteceu.
Segundo os delegados da Delegacia de Proteção à Criança (Depca) e da Delegacia de Atendimento à Infância e à Juventude (Deaij), as investigações indicam que após deixar os adolescentes em casa o professor teria voltado ao local, pegado o saco preto e ido para a residência dele.
No imóvel, o homem teria seguido a um cômodo que fica nos fundos e lá esquartejado mais uma vez as partes do corpo de Kauan.
Perícia com luminol no local indicou grande quantidade de sangue de duas pessoas do sexo masculino. Um deles é parcialmente compatível com o da mãe de Kauan. O resultado, porém, é inconclusivo, porque não havia nenhum um objeto na casa do menino que tivesse sido utilizado apenas por ele para que a perícia pudesse ser feita.
Buscas pelo corpo do menino foram feitas vários dias no rio Anhanduí.
O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. A polícia ainda espera que os exames e laudos periciais sejam mais conclusivos. O professor deverá ser indiciado por estupro de vulnerável seguido de morte, corrupção de menores e ocultação de cadáver.
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