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Justiça proíbe presídios de Valparaíso de receber novos presos por seis meses

A Vara de Execuções Criminais de Araçatuba (SP) proibiu a Secretaria de Administração Penitenciária de mandar novos presos para as duas unidades prisionais de

Justiça proíbe presídios de Valparaíso de receber novos presos por seis meses
Justiça proíbe presídios de Valparaíso de receber novos presos por seis meses

Redação Publicado em 21/04/2018, às 00h00 - Atualizado às 20h04


A Vara de Execuções Criminais de Araçatuba (SP) proibiu a Secretaria de Administração Penitenciária de mandar novos presos para as duas unidades prisionais de Valparaíso (SP).

O motivo é a superlotação das unidades, que juntas têm capacidade para abrigar pouco mais de 1,5 mil sentenciados e estavam com quase 4 mil detentos em março.

A suspensão começou no dia 6 de março e deve durar seis meses, mas a Secretaria de Administração Penitenciária informou que está recorrendo da decisão.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que recebeu a determinação judicial.

A SAP disse ainda que não há transferência de presos programada para as unidades e que a diminuição da população carcerária da penitenciária e do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) se deu em razão da concessão de benefícios e alvarás de solturas expedidos pela Vara das Execuções Criminais de Araçatuba e também pela concessão de aproximação familiar para alguns presos que estavam nas unidades.

Novos presídios

A Secretaria disse ainda que as inaugurações dos Centros de Detenção Provisória de Lavínia (SP) e Nova Independência (SP) estão previstas para o segundo semestre de 2018.

De acordo com a pasta, o presídio de Lavínia está com 95% da obra concluída, enquanto o de Nova Independência está com 97% das obras finalizadas.

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