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Justiça eleitoral nega recurso de vereador de Rio Preto que responde na Justiça por compra de votos

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou o recurso do vereador Fábio Marcondes (PR), de São José do Rio Preto (SP), no processo que ele responde na Justiça

Justiça eleitoral nega recurso de vereador de Rio Preto que responde na Justiça por compra de votos
Justiça eleitoral nega recurso de vereador de Rio Preto que responde na Justiça por compra de votos

Redação Publicado em 15/05/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h31


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou o recurso do vereador Fábio Marcondes (PR), de São José do Rio Preto (SP), no processo que ele responde na Justiça Eleitoral por compra de votos e abuso de poder econômico.

Nos embargos de declaração, Fábio Marcondes tenta arquivar a condenação contra ele, depois que foram anuladas as provas da polícia durante o inquérito. O vereador pede explicações sobre o que vai ser anulado no processo.

O advogado de defesa do vereador disse que vai fazer o mesmo pedido de embargos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A defesa do vereador tenta derrubar os depoimentos de testemunhas que foram obtidos a partir das provas já foram anuladas. Com a negativa do recurso, o processo volta para a primeira instância.

Entenda o caso

As investigações em torno de Marcondes começaram em outubro de 2017, quando a Polícia Federal achou uma lista com possíveis favores que o vereador teria feito em troca de votos. Depois disso, a Polícia Federal fez uma varredura no gabinete de Marcondes na Câmara e na casa dele. Até o celular do vereador foi apreendido na época.

Em fevereiro de 2017, Marcondes foi condenado à cassação do diploma de vereador, à perda dos direitos políticos e ao pagamento de multa.

Marcondes, que já foi presidente da Câmara, é investigado por subfaturamento das contas, tanto na confecção de uma revista que foi distribuída durante o período eleitoral, na prestação de contas do combustível usado na campanha, quanto no pagamento para cabos eleitorais.

O parlamentar foi reeleito para o atual mandato, com 8.095 votos. Segundo a PF, uma das denúncias refere-se a um gasto de campanha três vezes maior que o estipulado pela lei.

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