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Justiça decreta prisão preventiva de ex-funcionários do Hospital do Câncer

A Justiça decretou nesta sexta-feira (11) a prisão preventiva dos três ex-funcionários da unidade do Hospital do Câncer de Jales (SP) que são suspeitos de

Justiça decreta prisão preventiva de ex-funcionários do Hospital do Câncer
Justiça decreta prisão preventiva de ex-funcionários do Hospital do Câncer

Redação Publicado em 12/11/2016, às 00h00 - Atualizado às 09h48


Três ex-funcionários são suspeitos de desvio de dinheiro da unidade.
Suspeitos foram presos nesta semana pela Polícia Federal de Jales (SP).

A Justiça decretou nesta sexta-feira (11) a prisão preventiva dos três ex-funcionários da unidade do Hospital do Câncer de Jales (SP) que são suspeitos de desviar dinheiro do hospital. Os desvios, segundo as investigações da Polícia Federal, chegam a R$ 700 mil. Os suspeitos já estavam cumprindo prisão temporária, de cinco dias, desde terça-feira (8).

Eles foram presos depois de uma operação da PF. Agora eles vão ficar na cadeia até o julgamento, a não ser que consigam um habeas corpus. Segundo as investigações da PF, os ex-funcionários abriram empresas para prestar serviço ao hospital e aprovavam pagamentos fraudulentos para eles mesmos.

O Hospital do Câncer não é citado no inquérito e segundo a Polícia Federal está colaborando com as investigações. Os presos estão na cadeia de Santa Fé do Sul (SP).

O caso
Segundo a polícia, o ex-diretor administrativo da unidade do hospital em Jales, de 33 anos, e outros dois ex-funcionários da administração, de 29 e 30 anos, estavam demitidos por justa causa e já eram investigados por desvios de recursos do hospital em benefício próprio, mediante pagamentos suspeitos em supermercados, hotéis, oficinas mecânicas, lojas de pneus, postos de combustíveis, restaurantes, transporte de passageiros e cargas perigosas, entre outros.

Os três presos vão responder por estelionato (diversas vezes) e associação criminosa. Cinco veículos foram apreendidos, além de aproximadamente R$ 5 mil em espécie. Veículos e valores apreendidos poderão ser revertidos para a instituição hospitalar prejudicada a critério da Justiça.

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