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Justiça de SP decide soltar sargento da PM que estava preso por matar artista com tiro na Vila Madalena

A Justiça de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (17) soltar o sargento da Polícia Militar (PM) que estava preso preventivamente por atirar e matar um

Justiça de SP decide soltar sargento da PM que estava preso por matar artista com tiro na Vila Madalena
Justiça de SP decide soltar sargento da PM que estava preso por matar artista com tiro na Vila Madalena

Redação Publicado em 18/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h11


Policial militar havia sido preso em novembro de 2020, quando atirou na vítima. Magistrada alegou que, como julgamento de março foi adiado para abril, não tem mais motivo para manter réu preso. Ele alega que disparou para se defender após confusão.

A Justiça de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (17) soltar o sargento da Polícia Militar (PM) que estava preso preventivamente por atirar e matar um artista plástico há mais de um ano, durante discussão e briga na Vila Madalena, na Zona Oeste da capital.

A juíza Michelle Porto de Medeiros Cunha Carreiro, da 5ª Vara do Júri, mandou tirar da prisão “com urgência” o policial Ernest Decco Granaro, de 34 anos, para ele responder em liberdade pelo crime de assassinato contra Wellington Copido Benfati, o Nego Vila. Até a última atualização desta reportagem não havia confirmação oficial de que o agente da PM foi solto.

g1 não conseguiu localizar a defesa do acusado ou os advogados que defendem os interesses da família da vítima para comentarem o assunto.

Ernest Granaro havia sido preso em flagrante em 28 de novembro de 2020, quando atirou em Nego Vila. O policial estava de folga e sem uniforme à época do crime. Já a vítima tinha 40 anos quando morreu baleada com um tiro naquela madrugada. O agente, que é réu no processo por homicídio doloso, aquele no qual há a intenção de matar, sempre negou ter atirado para matar; alegou que disparou para se defender.

De acordo com a magistrada, como o júri popular do caso, que estava marcado para 16 de março, foi adiado para 19 de abril porque uma testemunha faltou, ela decidiu colocar o acusado em liberdade, alegando “excesso de prazo” pelo tempo que ele está detido sem julgamento.

“Considerando-se a redesignação, e diante da concordância das partes quanto a esse ponto, entendo que a manutenção da prisão do acusado não se justifica, por excesso de prazo na formação da culpa. Assim, a revogo. Expeça-se alvará de soltura clausulado, com urgência”, alegou a juíza Michelle em sua decisão publicada no site do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

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G1

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