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Justiça concede liberdade provisória para homem preso após grupo colocar fogo na estátua de Borba Gato em SP

A Justiça de São Paulo concedeu neste domingo (25) liberdade provisória para um homem suspeito de envolvimento no incêndio no monumento que homenageia

Justiça concede liberdade provisória para homem preso após grupo colocar fogo na estátua de Borba Gato em SP
Justiça concede liberdade provisória para homem preso após grupo colocar fogo na estátua de Borba Gato em SP

Redação Publicado em 26/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h37


Suspeito de dirigir o caminhão foi preso em flagrante horas depois da ação, mas TJ-SP concedeu liberdade provisória neste domingo (25).

A Justiça de São Paulo concedeu neste domingo (25) liberdade provisória para um homem suspeito de envolvimento no incêndio no monumento que homenageia o bandeirante Borba Gato.

O suspeito teria dirigido o caminhão, que foi identificado e apreendido pelos policiais. Ele responde pelo crime de associação criminosa e por causar incêndio, expondo a perigo o patrimônio de outra pessoa. O homem também é acusado de ter adulterado a placa do caminhão usado na ação.

O ataque à estátua ocorreu neste sábado (24) em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo. Um vídeo mostra o momento em que os manifestantes retiraram pneus de um caminhão, espalharam os objetos pela via e nos arredores da estátua e, em seguida, atearam fogo no local. O caso ocorreu por volta das 13h30.

Na madrugada deste domingo (25), a Polícia Civil localizou o caminhão utilizado pelo grupo na cidade de Ferraz de Vasconcelos, na Grande SP. O veículo estava com a placa adulterada e foi apreendido.

O motorista foi identificado e encaminhado ao 11º Distrito Policial (DP) em Santo Amaro, na Zona Sul, onde foi preso após prestar depoimento.

Na decisão deste domingo, a juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge revogou a prisão em flagrante por considerar que os atos “não foram praticados com violência ou grave ameaça”.

A juíza afirma ainda que, por ter endereço e trabalho fixos, o suspeito, mesmo se for eventualmente condenado, dificilmente deve cumprir pena de prisão em regime fechado.

Na decisão, a Justiça determina ainda que o suspeito não poderá se ausentar da cidade ou mudar de endereço, e que deverá comparecer às audiências para justificar suas atividades.

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G1

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