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Júri dos acusados de participar de sequestro, tortura e morte do PM de Lucca é retomado

O júri popular dos quatro homens acusados de sequestrar, torturar e matar o policial militar Rodrigo de Lucca, de 28 anos, em junho de 2014, foi retomado por

Júri dos acusados de participar de sequestro, tortura e morte do PM de Lucca é retomado
Júri dos acusados de participar de sequestro, tortura e morte do PM de Lucca é retomado

Redação Publicado em 06/02/2020, às 00h00 - Atualizado às 12h29


Expectativa do TJ-SP é de que o júri, que começou nesta quarta-feira (5), dure até três dias. Ao menos 22 testemunhas devem ser ouvidas. Três dos quatro acusados do crime estão presos.

O júri popular dos quatro homens acusados de sequestrar, torturar e matar o policial militar Rodrigo de Lucca, de 28 anos, em junho de 2014, foi retomado por volta das 10h20, desta quinta-feira (6), no Fórum de Suzano.

O julgamento teve início na quarta-feira (5), às 14h e foi suspenso a noite. A expectativa é de que o júri dure três dias.

A vítima morava em Mogi das Cruzes e o corpo foi encontrado em Suzano. O policial desapareceu no dia 20 de junho, quando chegava em casa, no Parque Monte Líbano, em Mogi. O corpo foi encontrado com marcas de tiros no dia 24 de junho em um terreno às margens da Rodovia Índio Tibiriça, em Suzano, só no dia 24.

Nesta quinta-feira, o júri começou com o depoimento de testemunhas convocadas pela defesa dos réus. Depois, os acusados começaram a ser ouvidos. São acusados: Demerson Andrade de Carvalho, Deivis Willian da Silva, Antonio Monteiro da Silva Neto e Israel Xavier Candeas. Com exceção de Candeas, todos os outros estão presos pelo crime. Já Candeas está preso por outro processo, segundo o TJ-SP.

Eles respondem por roubo qualificado (com grave ameaça e por terem agido em duas ou mais pessoas), extorsão, sequestro, homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, tortura ou meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima) e associação criminosa.

Para a família da vítima, a morte do policial foi premeditada. O delegado Alexandre Batalha foi o segundo a falar. Ele comentou como chegaram aos presos e disse que os réus foram cometer um assalto e, quando perceberam que era um policial militar, resolveram matar.

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