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Jovem que havia sumido em SP é achado morto dentro de saco de lixo

A família de um jovem que estava desaparecido há pelo menos 12 dias descobriu que ele foi encontrado morto em de um saco de lixo. O corpo de Gustavo Neves de

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Redação Publicado em 13/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 11h56


Gustavo Neves de Aguiar sumiu no dia 27 de agosto, ao sair de casa afirmando à avó que iria “cobrar uma dívida”

A família de um jovem que estava desaparecido há pelo menos 12 dias descobriu que ele foi encontrado morto em de um saco de lixo. O corpo de Gustavo Neves de Aguiar, de 20 anos, estava às margens de uma rodovia de Bertioga, no litoral de São Paulo. Ele sumiu no dia 27 de agosto, ao sair de casa afirmando à avó que iria “cobrar uma dívida”.

Em entrevista ao G1, a tia do jovem, Silvana Araujo dos Santos, relata que todos os familiares estão arrasados com a descoberta. “Foi um choque, mas todos tínhamos um pressentimento ruim sobre o desaparecimento dele”, confessa.

No dia 27 de agosto, a última vez que Gustavo foi visto, ele pediu R$ 3 à avó para pagar a passagem da lotação. “Ele disse que iria até um lugar para cobrar um dinheiro que estavam devendo”, conta a tia. O jovem não voltou para casa.

“Neste período [de procura], tivemos várias informações falsas. Diziam que ele havia sido detido, que tinham encontrado ele por aí. Mas continuamos procurando, fomos em delegacias, IML, hospitais e nada”, conta a familiar.

Após nove dias, a família registrou o boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do jovem. Silvana conseguiu o contato de funcionários de uma funerária da região, para tentar saber se Gustavo havia sido localizado sem vida.
“Confirmamos alguns detalhes de Gustavo com um corpo que havia sido enterrado sem nome há algum tempo. As tatuagens batiam. Então, ela me direcionou ao IML de Praia Grande, por onde o corpo havia passado. Fomos lá e identificamos por fotos. Era ele mesmo”, relata Silvana.

A família, segundo Silvana, ainda está em choque com a situação, que só foi descoberta neste fim de semana apesar das autoridades terem recebido a primeira ocorrência, do encontro do jovem, no fim do mês passado. “Quando registramos o boletim, ele já estava no cemitério e ninguém falou nada.”

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Por G1

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