Mahjubin Hakimi, jogadora da seleção de vôlei do Afeganistão, teria sido decapitada pelo Talibã no início do mês. De acordo com o jornal “Persian
Redação Publicado em 21/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h16
Mahjubin Hakimi, jogadora da seleção de vôlei do Afeganistão, teria sido decapitada pelo Talibã no início do mês. De acordo com o jornal “Persian Independent”, uma treinadora, que usou um pseudônimo para preservar sua identidade, confirmou a morte. A jogadora teria apenas 18 anos.
Mahjubin jogava pelo Kabul Municipality Volleyball Club antes de o Talibã tomar o poder no país. De acordo com a reportagem, após a morte da jogadora, sua família passou a ser ameaçada por membros do Talibã para que não divulgassem o ocorrido.
A morte de Mahjubin seria a segunda de uma jogadora de vôlei no Afeganistão. Em setembro, em entrevista à “BBC”, Zahra Fayazi, técnica e ex-jogadora da seleção afegã, denunciou a morte de uma atleta em agosto. Ela afirmou, também, que ao menos 30 atletas estariam escondidas, buscando formas de deixar o país.
– Nós não queremos que isso aconteça com outras de nossas jogadoras. Elas, inclusive, precisaram queimar seus equipamentos esportivos para salvarem a si próprias e suas famílias. Eles (Talibã) não querem que elas tenham qualquer coisa relacionada ao esporte. Elas estão assustadas. Muitas das nossas jogadoras que são de províncias foram ameaçadas por parentes que fazem parte do Talibã e por seguidores do Talibã. O Talibã disse às famílias das nossas jogadoras para que não as deixem praticar esportes ou sofrerão com a violência – disse Zahra Fayazi, que jogou sete anos pela seleção afegã antes de se tornar técnica.
A ex-jogadora conseguiu escapar e chegou a Londres há dois meses. Desde então, mantém contato com atletas e tenta ajudá-las a deixarem o país. Ela afirma que uma das atletas da equipe foi morta pelo Talibã, sem dar maiores detalhes.
A BBC entrevistou uma outra ex-jogadora da seleção. Ela preferiu usar um pseudônimo, Sophia, para proteger sua família das ações do Talibã. A atleta diz ter fugido para um país vizinho depois de ter sido esfaqueada por dois homens em Cabul. Ela também afirma que uma das jogadoras da seleção foi morta no último mês.
– Ela era apenas uma jogadora e não fez nada a ninguém para ser atacada. Nós todas estamos chocadas com o que aconteceu. Não conseguimos acreditar. Talvez a gente perca outras amigas.
Zahra e Sophia tentaram contato com o Comitê Olímpico Internacional e com a Federação Internacional de Vôlei, pedindo ajuda para que as atletas consigam deixar o país. O COI disse não comentar casos individuais, mas afirma estar ajudando atletas do país. A FIVB afirmou ser sensível à situação, mas também evitou dar mais detalhes sobre a atuação no caso.
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