No próximo dia 15 de novembro, os brasileiros novamente irão às urnas para escolher seus representantes locais, que serão responsáveis pela gestão pública
Redação Publicado em 23/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 08h15
No próximo dia 15 de novembro, os brasileiros novamente irão às urnas para escolher seus representantes locais, que serão responsáveis pela gestão pública municipal pelos próximos 4 anos.
Diante do cenário pandêmico, vimos aumentar a taxa de desemprego, a renda de milhares de trabalhadores diminuir, inúmeras empresas encerrando as suas atividades, gestores aumentando impostos e taxando aposentados a pretexto de cobrir déficit orçamentário, ou seja, um desafiador quadro econômico para quem deseja assumir as Prefeituras do país, especialmente aquelas das grandes cidades e, mais especificamente, a da maior cidade da América Latina: São Paulo.
O novo prefeito de São Paulo – ou o atual, caso reeleito – será testado desde o momento que assumir o cargo. Muito provável que estaremos ainda diante dos riscos da Covid-19. Eventos de grande porte deixarão de acontecer na cidade, o que trará consequências para comércio e serviços, além de diminuir a receita municipal. A saúde será tema central, ao lado da educação, tão comprometida ao longo de 2020. Paralelamente, a zeladoria da cidade não pode deixar de ser feita de forma eficiente, em especial no período das chuvas em que alagamentos, quedas de árvores e tantos outros transtornos, lamentavelmente, ainda são realidade em nossa cidade.
Some-se a isso a discussão do Plano Diretor, cuja revisão está prevista para ser iniciada no próximo ano. Trata-se de um dos principais instrumentos da política de desenvolvimento e expansão urbana de uma cidade. A condução desse processo, portanto, deve ser cuidadosa, com bastante critério, atentando-se para as especificidades de cada bairro e região e, principalmente, ouvindo-se a população.
Essas responsabilidades, antes de seremdo novo gestor municipal, são dos eleitores paulistanos que, dentro desse panorama, têm a obrigação de fazer uma escolha, mais do que nunca, correta, certeira daquele ou daquela que mais condições reúne para enfrentar com coragem, dedicação e desprendimento os desafios que lhe serão apresentados. Afinal, nos próximos 4 anos mais de 12 milhões de pessoas serão alcançadas por acertos e equívocos da nova gestão, que administrará o 5º maior orçamento do país.
São Paulo não pode servir de ‘trampolim’ para pretensões políticas. Comandar nossa cidade deve ser uma realização, motivo de orgulho para o verdadeiro gestor público. E, aqui, uma importante observação – gestão pública é bem diferente da privada. Havendo uma administração eficiente após cumprimento integral do mandato, aí, sim, poderá almejar novos voos. Gerir a ‘locomotiva do país’não é para amadores. Não podemos mais admitir que o despreparo, travestido de ‘novidade’, alcance o posto máximo do Executivo paulistano.
Ser prefeito de São Paulo requer vontade, requer conhecimento de cada canto da cidade, requer trabalho árduo e diuturno. Não é uma aventura, não pode ser algo decidido de última hora por pressão partidária, não pode ser a primeira experiência de um neófito. Deve haver estudo dos temas palpitantes ao paulistano, análise dos problemas e suas soluções, conhecimento da estrutura administrativa. As opiniões controversas e o desconhecimento de questões fundamentais para a cidade por parte de alguns candidatos já denotam desrespeito com cada eleitor.
Por isso, nossa missão no próximo dia 15 de novembro é levar ao comando da nossa cidade um prefeito que São Paulo realmente precisa! Está nas suas mãos, eleitor!
João C. Maradei Jr.Advogado e consultor, especialista em Direito Público, Direito Penal e Direito das Relações de Consumo e Mestrando em Direitos Difusos e Coletivos
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