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‘Jamais recusaremos ajuda aos que precisam’, diz Bolsonaro sobre saída de pacto de migração da ONU

Um dia depois de o governo confirmar às Nações Unidas que o Brasil sairá do Pacto Global sobre Migração , o presidente Jair Bolsonaro

‘Jamais recusaremos ajuda aos que precisam’, diz Bolsonaro sobre saída de pacto de migração da ONU
‘Jamais recusaremos ajuda aos que precisam’, diz Bolsonaro sobre saída de pacto de migração da ONU

Redação Publicado em 09/01/2019, às 00h00 - Atualizado às 10h57


Presidente alega que a defesa da soberania nacional foi uma das bandeiras de campanha e será prioridade do governo

Um dia depois de o governo confirmar às Nações Unidas que o Brasil sairá do Pacto Global sobre Migração , o presidente Jair Bolsonaro

afirmou  no Twitter que o país não vai recusar “ajuda aos que precisam”, mas defendeu critérios para a entrada de imigrantes.

O presidente disse que a soberania nacional  foi uma das bandeiras de sua campanha e será prioridade do governo. Ele garante que as regras a serem definidas irão trazer mais segurança.

Segundo Bolsonaro, quem vier para o Brasil “ deverá estar sujeito às nossas leis, regras e costumes, bem como deve cantar nosso hino nacional e respeitar nossa cultura”.

O pacto da ONU não cria obrigações legais para os países signatários e, portanto, não impõe mudanças nas legislações nacionais. O Brasil aprovou em 2016 uma nova Lei de Imigração, em substituição ao Estatuto do Estrangeiro, que era uma herança da ditadura militar.

O Pacto Global sobre Migração foi ratificado por 152 países-membros da ONU em dezembro, incluindo o Brasil. Antes da posse, a equipe de Bolsonaro já havia anunciado que iria retirar o Brasil do pacto. Na terça-feira, o governo confirmou em telegrama enviado às missões brasileiras nas sedes da ONU em Nova York e em Genebra que deixará o acordo.

Segundo o telegrama, divulgado pela BBC Brasil, o governo brasileiro não vai “participar de qualquer atividade relacionada ao pacto ou à sua implementação”. A orientação do Itamaraty era para que os diplomatas brasileiros que estão nessas missões informassem as Nações Unidas, ontem mesmo, a respeito da decisão.

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