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Itália deve impor restrições para conter aumento da covid-19

O governo italiano deve impor novas restrições no país na próxima semana para tentar conter o número crescente de casos do novo coronavírus, disse o ministro

Itália deve impor restrições para conter aumento da covid-19
Itália deve impor restrições para conter aumento da covid-19

Redação Publicado em 05/10/2020, às 00h00 - Atualizado às 09h55


Informação é do ministro da Saúde, Roberto Speranza

O governo italiano deve impor novas restrições no país na próxima semana para tentar conter o número crescente de casos do novo coronavírus, disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza.Itália deve impor restrições para conter aumento da covid-19Itália deve impor restrições para conter aumento da covid-19

O gabinete deve se reunir na terça-feira (6) para decidir como reagirá ao aumento no número de infecções, com o Sul da Itália pela primeira vez parecendo mais vulnerável à doença.

“A batalha ainda não acabou. Não temos os números vistos em outros países europeus, mas estamos em uma fase de crescimento significativo e espero que o país encontre espírito de unidade”, disse Speranza à emissora estatal RAI.

As medidas em análise incluem tornar obrigatório o uso de máscaras ao ar livre em todo o país e retomar restrições às reuniões sociais.

A Itália registrou 2.844 novos casos no sábado (3), o maior número desde o fim de abril, quando o país estava sob lockdown. As autoridades estão alarmadas com os surtos no Sul, na região da Campânia, principalmente Nápoles, onde são notificadas mais de 400 novas infecções por dia pela primeira vez.

Para ajudar a manter o controle e garantir que as regras de distanciamento social sejam respeitadas, o Ministério do Interior disse que soldados podem ser enviados, bem como a polícia, a alguns pontos críticos.

A Itália foi o primeiro país da Europa a ser atingido pela covid-19 e tem o sexto maior número de mortes no mundo, com quase 36 mil vítimas desde o início do surto em fevereiro. Até sábado, haviam sido registrados 322.751 casos.

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REUTERS

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