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Israel e Hamas concordam em restaurar calma na fronteira de Gaza

Grupos militantes palestinos e Israel concordaram em encerrar o acirramento de tensões que durava semanas ao longo da fronteira da Faixa de Gaza, anunciaram

Israel e Hamas concordam em restaurar calma na fronteira de Gaza
Israel e Hamas concordam em restaurar calma na fronteira de Gaza

Redação Publicado em 31/08/2020, às 00h00 - Atualizado às 21h01


Com acordo, ataques na região devem cessar em meio à pandemia

Grupos militantes palestinos e Israel concordaram em encerrar o acirramento de tensões que durava semanas ao longo da fronteira da Faixa de Gaza, anunciaram nesta segunda-feira (31) o governo de Israel e o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza.Israel e Hamas concordam em restaurar calma na fronteira de GazaIsrael e Hamas concordam em restaurar calma na fronteira de Gaza

Com o acordo, mediado por um enviado do Catar, o Hamas deve encerrar o lançamento de balões incendiários, e Israel encerraria os ataques aéreos, segundo uma autoridade palestina com conhecimento sobre o processo de mediação.

A agência israelense Cogat, que atua fazendo o contato com os territórios palestinos, confirmou que, após consultas de segurança lideradas pelo ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, o principal ponto de travessia de produtos para Gaza seria reaberto e pescadores poderiam retomar seus trabalhos em uma área de até 15 milhas náuticas.

Uma nota da agência disse que as decisões estavam “sujeitas à permanência da calma e da estabilidade da segurança”, mas alertou que se o Hamas falhasse em cumpri-las, Israel “agiria de acordo”.

O Hamas disse que entendimento iria facilitar o caminho para a implementação de projetos “que irão servir ao povo de Gaza, e aliviar o sofrimento em meio à onda de coronavírus”.

Palestinos e grupos humanitários pediram o fim do bloqueio liderado por Israel a Gaza, temendo ainda mais dificuldades após o primeiro surto de covid-19 no território na semana passada.

Israel diz que as restrições são necessárias por temores de segurança em relação ao Hamas, considerado uma organização terrorista pelo governo israelense.

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REUTERS

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