Uma sindicância da corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio que apurou denúncia da realização de uma orgia com prostitutas na
Redação Publicado em 28/12/2018, às 00h00 - Atualizado às 15h16
Uma sindicância da corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio que apurou denúncia da realização de uma orgia com prostitutas na Casa de Albergado Crispim Ventino, em Benfica, no dia 16 de junho deste ano, concluiu que três mulheres permaneceram no presídio por quase quatro horas. De acordo com a investigação, elas chegaram por volta das 17h e só deixaram a unidade às 20h40, mas não houve qualquer registro da entrada ou saída do grupo no local.
A corregedoria concluiu que os agentes penitenciários Cléber Perpétuo Caldas, Vander de Paula Castelo Branco e José Homero Rodrigues Filho, que estavam de plantão na unidade, cometeram irregularidades no caso investigado por terem permitido a entrada de pessoas não autorizadas. A sindicância será submetida ao secretário de Administração Penitenciária, que decidirá se abre Processo Administrativo Disciplinar contra os servidores. A corregedoria da Seap só pode aplicar punição de até 30 dias de afastamento e quando há o entendimento de que a pena deve ser maior, a sindicância é submetida ao secretário da pasta.
Em depoimento à corregedoria, Cléber afirmou que as mulheres eram sua filha, a mãe da jovem e sua cunhada. Segundo seu relato, elas estiveram na Casa de Albergado porque sua filha estaria passando mal. O inspetor relatou que deixou a cadeia com o grupo para levar a jovem no Hospital Alcides Carneiro, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Não há, no entanto, qualquer registro de atendimento da filha de Cléber na unidade de saúde, de acordo com as investigações.
Cléber afirmou ainda que o agente responsável pelo registro da entrada e saída de visitantes esqueceu de fazer a anotação da presença das mulheres na unidade. Vander e José Homero, em depoimento, deram versões idênticas à apresentada por Cléber. Além da entrada de pessoas não autorizadas no presídio, segundo a sindicância, Cléber ainda cometeu a irregularidade de deixar a unidade prisional antes do fim de seu plantão, retornando em seguida, o que é proibido.
Cantina clandestina
Durante as investigações, a corregedoria descobriu também o funcionamento de uma cantina clandestina dentro da Casa de Albergado Crispim Ventino. A unidade não possuía oficialmente um estabelecimento para venda de produtos para os presos, uma vez que abriga apenas detentos do regime aberto. De acordo com a sindicância, uma das responsáveis por administrar a cantina era Raquel Thomaz da Silva, mãe do agente penitenciário Daniel Thomaz da Silva e do policial militar Ralfe Thomaz da Silva. Eles são acusados de terem fraudado a licitação para explorar as cantinas da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, e do Instituto Penal Francisco Spargoli Rocha, em Niterói.
A Casa de Albergado Crispim Ventino é vizinha à Cadeia Pública José Frederico Marques. Nessa quinta-feira, o Ministério Público estadual e a Corregedoria da Seap deflagraram uma operação contra o grupo. Foram cumpridos oito mandados de prisão em endereços dos acusados. A corregedoria da Seap abriu uma nova sindicância para apurar detalhes sobre a cantina clandestina no Crispim Ventino.
Leia também
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Policial de 21 anos é arrebatado por facção criminosa no Guarujá
VÍDEO - Traficante se vinga de mulher infiel de forma aterrorizante
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
Vídeo flagra casal fazendo sexo dentro de carro em plena luz do dia
Desigualdade salarial: homens brancos ganham 27,9% a mais que a média no Brasil
Investimento para programa de incentivo no setor de eventos é de R$ 15 bi
Brasil volta ao mapa dos investimentos internacionais: país sobe no ranking da Kearney
Gracyanne foi surpreendida com mudança de Belo: "Não sei para onde ele foi”
Entenda como o acidente entre Porsche e Uber pode afetar o bolso dos brasileiros