Por Rodrigo Constantino
Redação Publicado em 24/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h17
Por Rodrigo Constantino
O MTST invadiu a Bolsa nesta quinta. Veículos de comunicação chamaram o ato de “ocupação” e “manifestação”. Se entrassem à força e de maneira ilegal numa redação de jornal, seria ocupação ou invasão? Semântica à parte, eis o que interessa: como o alvo do “protesto” foi Bolsonaro, a mídia fez vista grossa para o crime em si e destacou a bandeira do “movimento social”, que reclamava da inflação e do desemprego.
O que a Bolsa tem com isso ninguém sabe. Vai ver ela soltou o vírus chinês no mundo. A retórica da esquerda radical não mudou nada, pois nada aprenderam e nada esqueceram. Sua premissa básica é tratar a economia como um jogo de soma zero, em que João é pobre porque Pedro é rico. Somente assim conseguem fomentar a inveja igualitária. E tudo de forma bem hipócrita, já que esses “movimentos” recebem grana de bilionários e especuladores, como Soros.
Guilherme Boulos, o líder do grupelho, destacou nas redes sociais que o Brasil real mostrava sua cara. Eis o Brasil real segundo o comunista: meia dúzia de gatos pingados bem acima do peso reclamando da fome. Gordinhos contratados por um oportunista invadem a Bolsa com bandeiras vermelhas, aglomerando sem máscara. Mas como atacam Bolsonaro, os jornais aliviam a barra e tratam como um grande evento esse circo.
Sabemos que tudo nessa esquerda radical é organizado pelo verdadeiro gabinete do ódio sob o comando do ex-presidiário. Os militantes nas redações deram a senha: do bordão “economia fica para depois” passaram a só falar da economia, esquecendo a pandemia, e os peões contratados fizeram o trabalho sujo para chamar mais atenção do público. Seus companheiros nos suspeitos institutos de pesquisa completam o trabalho, colocando Lula como o grande favorito.
Bolsonaro colocou milhões nas ruas no dia 7 de setembro, e a imprensa chamou de “ato antidemocrático” e fingiu acreditar no governo Doria, repetindo que tinha cem mil pessoas na Paulista apenas. Já uns baderneiros convocados pelos líderes socialistas se transformam em protesto social. É tudo uma grande piada de mau gosto, mas serve para refrescar a memória do “mercado” sobre quem é Lula e que risco ele representa.
Mas certos empresários não se importam. É o caso de Luiza Trajano, que coincidentemente destacou que está faltando comida na mesa e emprego no país, esquecendo de mencionar a pandemia e o lockdown dos governadores e prefeitos. Enquanto isso, FHC defende frente ampla contra Bolsonaro, incluindo o PT. Ele não discrimina o partido e considera Lula um democrata. Eis aí o nosso “tucano moderado”, chamado até de “neoliberal” por nossos jornalistas.
É tudo muito patético, mas não deixa de expor o desespero da esquerda e seus apaniguados, acostumados por tempo demais a um modelo hegemônico e repleto de privilégios advindos do estado hipertrofiado.
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