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Internacional França vê risco de reconhecimento russo de regiões da Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta terça-feira (15) que se Moscou reconhecer duas regiões separatistas apoiadas

Internacional França vê risco de reconhecimento russo de regiões da Ucrânia
Internacional França vê risco de reconhecimento russo de regiões da Ucrânia

Redação Publicado em 15/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 20h40


Ato seria violação da soberania da Ucrânia, diz ministro francês

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta terça-feira (15) que se Moscou reconhecer duas regiões separatistas apoiadas pela Rússia no leste da Ucrânia como independentes seria o mesmo que um “ataque sem armas”.Internacional França vê risco de reconhecimento russo de regiões da UcrâniaInternacional França vê risco de reconhecimento russo de regiões da Ucrânia

A câmara baixa do Parlamento russo votou mais cedo hoje a para pedir ao presidente Vladimir Putin que reconheça as autodeclaradas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, na área conhecida como Donbass, onde as forças separatistas lutam contra o exército ucraniano desde 2014.

“Se isso fosse aplicado, seria uma situação impossível e seria uma espécie de ataque sem armas. Seria uma violação da soberania da Ucrânia”, disse o ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, em uma audiência parlamentar.

A França, ao lado da Alemanha, Rússia e Ucrânia, formam o chamado grupo da Normandia, criado para acabar com o conflito no leste da Ucrânia.

O conflito faz parte de uma crise mais ampla, com os Estados Unidos alertando que a Rússia pode atacar a Ucrânia a qualquer momento com uma força de mais de 100 mil soldados reunidos perto de suas fronteiras. A Rússia nega tal plano e acusa o Ocidente de histeria.

O Kremlin disse nesta terça que algumas de suas tropas estavam retornando as suas bases após exercícios perto da Ucrânia e ironizou as advertências ocidentais sobre uma invasão iminente, mas a Otan e os Estados Unidos disseram que ainda não viram nenhuma evidência de uma desescalada que possa evitar a guerra.

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Agencia Brasil

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