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Inflação projetada pelo mercado para 2022 sobe pela 16ª semana

O mercado financeiro voltou a subir suas projeções para a inflação deste ano, de acordo com o Relatório Focus divulgado hoje (2) pelo Banco Central. Pelas

Inflação projetada pelo mercado para 2022 sobe pela 16ª semana
Inflação projetada pelo mercado para 2022 sobe pela 16ª semana

Redação Publicado em 02/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h56


O IPCA deve fechar o ano em 7,89%, diz Boletim Focus

O mercado financeiro voltou a subir suas projeções para a inflação deste ano, de acordo com o Relatório Focus divulgado hoje (2) pelo Banco Central. Pelas novas estimativas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 7,89%. Essa foi a 16ª alta consecutiva.Inflação projetada pelo mercado para 2022 sobe pela 16ª semanaInflação projetada pelo mercado para 2022 sobe pela 16ª semana

Há uma semana, a projeção para o índice estava em 7,65%, e há quatro semanas, em 6,97%. O patamar atual encontra-se acima da meta oficial para a inflação deste ano, que é de 3,5% com tolerância de 1,5% para mais ou para menos.

As projeções para 2023 subiram ligeiramente. Para o mercado financeiro, no ano que vem a inflação deve fechar em 4,1% (4% há uma semana). Para 2024, a estimativa fica estável em 3,2%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos –, a previsão segundo o Focus é que a economia do país cresça 0,7% neste ano. Na semana passada, a expectativa era de 0,65%, e há um mês, 0,52%.

Nesta semana, as estimativas relativas à taxa de juros Selic (13,25% ao ano ao fim de 2022) e o câmbio (dólar a R$ 5,00 em dezembro) ficarão estáveis. Para 2023, contudo, a expectativa é que a Selic fique em 9,25% ao ano, contra 9% da semana passada. A projeção para o câmbio ao fim do ano subiu de R$ 5,00 para R$ 5,04 para um dólar.

Esta é a segunda divulgação semanal do Boletim Focus desde a interrupção da greve dos servidores do Banco Central, que fez o relatório deixar de ser divulgado por três semanas. Por reivindicações salariais, os funcionários ameaçam voltar a cruzar os braços amanhã (3).

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EBC

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