O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quarta-feira (7) em Brasília que a falta de "vivência política" e de "experiência" levou o futuro
Redação Publicado em 07/11/2018, às 00h00 - Atualizado às 13h07
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quarta-feira (7) em Brasília que a falta de “vivência política” e de “experiência” levou o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, a pedir uma “prensa” no Congresso a fim de que a reforma da Previdência seja aprovada ainda neste ano.
Nesta terça, indagado sobre a possibilidade de votação da reforma ainda neste ano, antes de o novo governo assumir, Guedes afirmou: “A bola está com eles. Prensa neles!”. Antes, o futuro ministro fez um apelo: “Por favor, classe política, nos ajude a aprovar a [reforma da] Previdência. Previdência, previdência, nos ajude a fazer isso”.
Bolsonaro comentou a declaração do auxiliar depois de participar de um café da manhã com o comandante e com oficiais da Aeronáutica, em Brasília. Segundo o presidente eleito, a palavra não é “prensa”, mas “convencimento”.
“Não tem prensa, né? O que acontece com alguns do meu lado é que não têm a vivência política. Eu, apesar de ter, levo quantas vezes, levo cascudo de vocês? Imagina quem não tem essa experiência? A palavra não é prensa, é convencimento”, declarou.
Segundo Bolsonaro, nenhum parlamentar em Brasília será movido por “prensa”.
“Ele usou – no meu entender bem intencionado – a palavra prensa. Alguns podem querer interpretar de forma equivocada e querer levar para o outro lado. Ninguém vai pressionar o parlamentar. Nós vamos é convencê-lo”, declarou Bolsonaro.
O presidente eleito informou que até esta quinta-feira conversará com parlamentares que acompanham a proposta de reforma da Previdência enviada pelo presidente Michel Temer ao Congresso Nacional – o texto aguarda para ser votado na Câmara e, caso seja aprovado, irá ao Senado.
Segundo Bolsonaro, os parlamentares disseram que seria possível promover mudanças previdenciárias por meio de projetos de lei, porém ele não deu detalhes sobre o que seria modificado.
“Alguns deles me disseram é que têm propostas via lei ordinária ou lei complementar que dá para um avanço. O que nós queremos é votar alguma coisa no corrente ano”, disse Bolsonaro.
Ele reafirmou que se empenhará para aprovar a reforma e informou que ficará em Brasília na manhã de quinta-feira para discutir propostas. Disse ainda que deverá voltar na próxima semana à capital federal para continuar as conversas sobre o tema.
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