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Índice de preços globais de alimentos sobe pelo 3º mês seguido

O preço global dos alimentos subiu pelo terceiro mês em agosto, impulsionado por cereais, óleos vegetais e açúcar, disse a agência das Nações Unidas para

Índice de preços globais de alimentos sobe pelo 3º mês seguido
Índice de preços globais de alimentos sobe pelo 3º mês seguido

Redação Publicado em 03/09/2020, às 00h00 - Atualizado às 10h27


Safra global de cereais segue para um recorde anual em 2020

O preço global dos alimentos subiu pelo terceiro mês em agosto, impulsionado por cereais, óleos vegetais e açúcar, disse a agência das Nações Unidas para alimentação nesta quinta-feira (3).Índice de preços globais de alimentos sobe pelo 3º mês seguidoÍndice de preços globais de alimentos sobe pelo 3º mês seguido

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que mede variações mensais em uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, atingiu uma média de 96,1 pontos mês passado, ante 94,3 em julho.

O indicador aumentou 1,9% ante o mês anterior, mas teve uma alta de 7% na comparação anual.

A FAO, sediada em Roma, também disse em comunicado que a colheita global de cereais segue caminhando para um recorde anual em 2020.

A FAO revisou para baixo sua estimativa para a safra de cereais de 2020 em 25 milhões de toneladas, principalmente devido às expectativas de queda na produção de milho dos Estados Unidos.

Porém, apesar da redução, a agência ainda espera uma colheita recorde este ano, de cerca de 2,765 bilhões de toneladas, alta de 3% ante os níveis de 2019.

“Colheitas recordes de milho são esperadas na Argentina e no Brasil, enquanto a produção global de sorgo deve crescer em 6% em relação ao ano anterior. A produção mundial de arroz 2020 também deve atingir um novo recorde de 509 milhões de toneladas”, disse a FAO.

A previsão para o consumo de cereais em 2020/21 atingiu 2,746 bilhões de toneladas, uma alta de 2% versus 2019/20.

A estimativa para estoques de cereal globais no fim da temporada em 2021 é de 895,5 milhões de toneladas, uma queda de 33,4 milhões de toneladas desde julho.

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Agência Brasil

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