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Identificação, resposta rápida, time “empoderado” e ambiente: razões para o Grêmio escolher Roger

A volta de Roger Machado ao Grêmio foi sacramentada em poucas horas. A convicção do Tricolor era clara em cima do nome do ex-jogador e ex-treinador do clube

Identificação, resposta rápida, time “empoderado” e ambiente: razões para o Grêmio escolher Roger
Identificação, resposta rápida, time “empoderado” e ambiente: razões para o Grêmio escolher Roger

Redação Publicado em 15/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 10h19


A volta de Roger Machado ao Grêmio foi sacramentada em poucas horas. A convicção do Tricolor era clara em cima do nome do ex-jogador e ex-treinador do clube gaúcho, que já havia sido tentado em outros momentos. Essa identificação, inclusive, contou na hora da definição. O trabalho anterior e a capacidade de organizar o time.

Vagner Mancini deixou o Grêmio no início da tarde. Às 18h45, o vice de futebol Denis Abrahão já anunciava a contratação de Roger como novo treinador gremista.

A passagem anterior, entre 2015 e 2016, tem peso grande na avaliação interna. O nome do treinador sempre foi elogiado, inclusive no momento da saída de Renato, por exemplo, em 2021.

Denis Abrahão(E) e Romildo Bolzan (C) tomaram decisão por chegada de Roger — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Denis Abrahão(E) e Romildo Bolzan (C) tomaram decisão por chegada de Roger — Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O presidente Romildo Bolzan é entusiasta do trabalho de Roger e sempre foi defensor de uma nova chance ao técnico. O contexto esteve posto neste momento para isso na busca por uma cara ao time. O próprio dirigente afirmou que quer “reeditar 2015” e gerar uma resposta rápida na equipe em campo.

– Já que estamos com a pré-temporada bem adiantada, o Roger já chega com trabalho adiantado e poderá aplicar todo seu conteúdo de visão de time, de visão dos jogadores e suas características. Ele estava em Porto Alegre acompanhando tudo e portanto facilita bastante toda essa forma de conseguir aplicar o que via de fora e agora vendo de dentro – explicou o presidente gremista.

A identificação de Roger com o Grêmio tambérm foi ponto valorizado. Não é uma regra, mas a atual gestão buscou sempre profissionais com alguma relação passada com o Tricolor. Foi assim com Mancini, Felipão e Tiago Nunes, por exemplo. Antes, também com Renato e com o próprio Roger, multicampeão pelo clube.

Quando jogador, o novo técnico gremista trabalhou com o vice de futebol Denis Abrahão na década de 90 e no início dos anos 2000. O mesmo ocorreu com o diretor Sergio Vazques. O executivo Diego Cerri trabalhou com o treinador no Bahia. Essa proximidade também foi levada em conta.

Uma das realizações lá atrás e que precisa se repetir é dar uma maior organização ofensiva ao time. Uma das razões para a escolha de Roger é a intenção de ver um time mais mecanizado. E que dê rapidamente essa resposta.

– Queremos ver um Grêmio diferente, mais compactado, mais empoderado, um Grêmio mais organizado, sistematizado, coisas que no curto espaço o Mancini não conseguiu. Esperamos que o Roger consiga. Esse é o nosso objetivo – destacou Denis Abrahão em entrevista coletiva.

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GE

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